segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

MEU PAI CHORAVA BAIXINHO - Eduardo

“Morri há algum tempo. Não sei ao certo quanto tempo, mas posso dizer que peguei o tempo da internet. Por aí seu que não faz tanto tempo assim. Venho para trazer notícias e deixar um recado ao meu pai querido. Meu pai, meu ídolo, meu herói e que pouco tempo tive para lhe fazer feliz. Tentei sendo bom aluno, tentei gostando das mesmas coisas que ele, como, por exemplo, pescar e usar sua pequena oficina.

Ele se orgulhava e dizia que eu seria como ele. Que pedaços madeira se transformariam em belos móveis. Em peças que enfeitariam as casas das pessoas.

Sempre fez tudo com muito amor e se dedicou ainda mais depois que eu morri. Foi triste! Ele se controlava e chorava baixinho; e num cantinho da marcenaria tentava manter vivas as lembranças de nós dois juntos.

Ah, pai querido! Como sinto falta de seu sorriso, das suas mãos calejadas quando bagunçava meu cabelo, já que ele não era muito delicado pra demonstrar carinho. Mas eu sentia que ele me amava e muito. Ainda mais o admiro hoje quando vejo que, apesar da dor, se mantém firme e continua me amando. Nunca blasfemou ou questionou a Deus o por quê de nossa separação. Conduziu nossa família, impedindo que ela se abalasse ou ruísse.

Minha mãe é muito feliz por ter um anjo a seu lado, que cuida e consola. Meu pai Afonso. Esse é seu nome. Afonso guerreiro, amoroso, honesto e acima de tudo confiante em Deus. Pai querido! Quero que saiba que apesar do acidente ter parecido muito feio, não sofri quase nada. Mesmo o tempo que fiquei em coma, sempre senti o seu amor e isso me aliviou todas as dores. Quando os médicos disseram que eu já não mais estava vivo, que foi declarada morte cerebral, eu já não estava no corpo. Já via tudo de um canto da sala. A movimentação foi grande, mas para mim era normal aquilo tudo pois a vó Maria já estava junto de mim. Eu percebi que, se ela estava ali, tendo morrido há tanto tempo, eu também tinha tido o mesmo fim. Na verdade um novo começo...

Quero que saiba que estou bem e que sinto muitas saudades de todos, mas de você posso dizer que a saudade chegada doer. Cuida da mãe e da mana. Elas precisam de você. Um monte de beijo. Que Deus o abençoe e lhe dê forças para continuar nesta caminhada com tanta honra e bondade. Fica com Deus.

Eu amo você, não esqueça disso nunca.

Ah! Guarda meu martelinho, o de cabo vermelho, tá bom. Um beijo. Voltarei se Deus permitir”.


Assinado : Eduardo, "Du" (psicografia)

Data : 23 de outubro de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

5 comentários:

aline disse...

Oi meu nome é Aline, há 8 anos perdi um amigo que amava muito, o nome dele era Orlando Vinicius do Vale Ramos ele desencarnou em 11/11/2000, gostaria se pudessem que me mandassem noticias dele.

sandra disse...

Nossa ke linda essa mensagem me emocionei bastante

Anonymous disse...

ola preciso de ajuda estou sofrendo desde da morte de meu pai Antonio Carlos de arruda em 21/09/2006, nao estou aguentando tanto sofrimento e dor no meu coração as vezes nao sinto vontade de fazer nada, pois fico chorando sua ausencia quase todas as noites.
se puder me mandar noticias dele.

andrea disse...

Meu nome é Andrea, sofro com a ausencia de meu filho Chris.Se puder mande noticias,ele faleceu em 25/08/2009 em Petropolis,RJ.

Marcos disse...

PSICOGRAFIA : A RESPOSTA QUANDO PRECISAMOS
O objetivo do Blog "Partida e Chegada" e ser uma fonte de consolo e de informação descomplicada sobre o Espiritismo, a passagem entre os dois planos da vida e as comunicações mediúnicas. Isto porque, em nossas reuniões, freqüentemente recebemos comunicações de espíritos, com dificuldades ou não, que desejam contato com familiares.
Contudo, como informado em artigo recente, o blog Partida e Chegada vive uma nova fase. Realizamos um levantamento de todos os pedidos de psicografias recebidos — um total de 1542 em pouco mais de dois anos, quase duas por dia —, bem como das respostas eventualmente recebidas e validadas por familiares e chegamos a conclusão que menos de 1% (um por cento) das solicitações foram atendidas. Não raro, a frustração pelo “silêncio” dos entes que se foram ou a insatisfação com as palavras recebidas, levaram leitores a acreditarem-se no direito de “cobrar” o resultado desejado, algo fantasioso e que se limitava à seus íntimos sentimentos.
Contudo, como eu sempre repito, importa não esquecer o que Chico Xavier (o maior psicografo conhecido) dizia: "o telefone toca de lá para cá"'. As mensagens chegam à medida da necessidade, do merecimento de cada um. Não significa que se você não recebeu é porque não merece ou não necessita. Para quem está passando pela situação sempre há a necessidade e a sensação de merecimento, não é?
Mas, existem coisas que simplesmente acontecem e não podemos explicar. Desígnios que vem do alto, que não dá pra discutir ou contestar. Falo isso, porque muitos que chegam à nossa página criam uma expectativa de uma coisa que jamais acontecerá. Por conta disso, decidimos não mais receber solicitações de mensagens, seja a qualquer título, pelo simples fato de que nossas limitações, as condições pessoais dos que se foram e de seus parentes, vêm criando uma imagem falsa de “eficiência”, que jamais buscamos.
Leia mais em :
http://www.partidaechegada.com/2009/09/aprender-com-psicografia-que-jamais.html