domingo, 29 de novembro de 2009

HOJE COMPREENDO MUITA COISA QUE NÃO ENTENDIA

"Um dia parti, fui morar em outras dimensões, tão próxima fisicamente da casa Terra, porém há outros lugares onde podemos repousar e aprender que, a vida é imensa e não cessa, pois vibra intensamente nas moradas de Deus.

Meu coração de ser imortal ainda vibra pelos que deixei no lar, no bairro, na cidade quem que vivi.

Não perdemos esse contato, somos ligados pelo pensamento aos queridos que ficaram.

Viver é uma grande dádiva que Deus nos concede por sua bondade, para que entre todos possamos aprender e também ensinar, formando laços que jamais se desfazem.

Hoje compreendo muita coisa que antes não entendia: os sofrimentos, as dores e lágrimas são nossas companheiras de ensinamento, sem elas a vida passa em branco, sem lições, sem histórias, sem memórias.

Agradeço por tudo, pelos familiares, pela benção do lar, pelos amigos que sempre me auxiliaram em minhas tristezas e dores.

Vivo em paz agora e toda essa luz vem me encher de energia saudável me fazendo realmente feliz.

Estejam em paz assim como estou e recebam meu beijo carinhoso".

Assinado : Judite (psicografia)
Data: 23 de julho de 2009
Local : Mongaguá (SP)
Médium: M.L.B.

sábado, 28 de novembro de 2009

A DOR DA MÃE QUE PERDE UM FILHO

Minha história de mãe da Terra se entrelaçou com a história de uma pequena luz que veio nos fazer uma visita breve, partindo alguns dias após nascer. Minha menina tão linda, gerada com tanto amor dentro de meu ventre não resistiu às singularidades deste mundo e passou feito passarinho pelos céus de nossos olhos lacrimejados de tristeza.

É impossível descrever a dor que rugiu de minha alma e entendo que a mesma devia ser sentida e chorada com veemência a cada semana posterior de sua partida. Meu conforto foi atirar-me nos braços da fé, buscando consolo em algo maior e no amor da família. Arranquei forças de dentro de mim que não imaginava existir, para verter lágrimas em sorrisos de querer bem e gratidão a Deus.

Sim, Ele havia me presenteado! Um dia, num passado não tão distante fiz alguns combinados, sabia das escolhas que havia feito com cada uma das pessoas que passaram por mim e que estão comigo, por certo não me lembrava, até que minha pequenina veio para me ensinar e mostrar o caminho. Com a “perda” também se ganha...

Aos poucos a dor foi se dissipando, as emoções foram dando lugar a paz e as orações passaram a confortar nossos corações humanamente egoístas e cansados da matéria que nos é útil nesse plano, mas que por vezes nos pesa tanto. Sabemos que cada minuto de nossa jornada é precioso demais e deve ser vivido com entusiasmo, por isso, sejamos felizes! Minha pequena luz foi uma das melhores educadoras que já tive nessa vida, mostrou-me que a evolução da alma está na disposição de aprender e ensinar com a humildade de uma criança, com a troca de gerar e deixar ir, resignar, voar.

A vida é algo inexplicável! Foi voltando de mansinho a pulsar em nossas veias dia após dia, nossos filhos sabiamente voltaram a sorrir e correr pela casa e nosso sofrimento se estancou através do labor e do carinho de sermos todos unidos pela esperança de um dia desses nos reencontrarmos no caminho de luz que já está sendo trilhado por muitos. As lembranças de uma pequenina que cruzou nossos singelos mundos de mãe, pai, irmãos, avós, tios(as) ficarão para sempre registrados em nossas memórias. Não há de sentir culpa, raiva, mágoa por causa da morte.

Nada que nos faça estagnar no caos de sentimentos irracionais que não nos permite crescer e evoluir através do lado positivo das situações que a vida e por consequência a morte da matéria nos apresenta. A vida é construída através de nossas falas, gestos e pensamentos de amor para conosco e para com nosso próximo e a passagem de cada um de nós é a única garantia que realmente temos.

O que vai ser do futuro? Pergunta tola a minha!

Passei nove meses esperando o futuro e deixei de aproveitar mais e melhor o que era meu presente...

Por isso, aproveitem seus filhos do jeito que eles são, ame-os mesmo que distantes de ti, ame-os mesmo que não sejam como você idealizou, instrua-os para serem pessoas felizes e de bem, aproveitem cada momento com cada um de seus filhos, compartilhem com eles as experiências da vida, criem seus filhos com carinho e entusiasmo, estreitem os laços fraternais, respeitem seu desenvolvimento, suas dificuldades e elogiem seus acertos, não os protejam em demasia, mostrem os limites com clareza e tranquilidade, acompanhem cada fase, cada passo, cada letra, cada amigo, cada livro, cada amor... Não importa se viverão 9 meses e 3 dias ou 93 anos. Vivenciem seus filhos e os deixem partir quando tiverem de ir... E ao partirem, que as lágrimas caídas sejam de puro e verdadeiro amor.

Muita paz à todas as mães que deram a luz para luzes que hoje brilham aqui na Terra ou em algum lugar especial.

TPirituba (SP), 5 de Maio de 2009

Essa carta escrevi alguns meses após a passagem de minha filha Julia. Que ela esteja em paz, junto aos nossos irmãos de luz.

Helayne Peres Cardoso

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TEATRO CELEBRA CENTENÁRIO DE CHICO XAVIER

O centenário de nascimento do médium Chico Xavier (1910-2002), em 2010, vai movimentar os teatros de São Paulo, com diversos espetáculos que trarão a temática espírita. Entre estreias e reestreias no início do ano, serão cerca de dez produções. Além do retorno de peças que estão em cartaz há mais de dez anos, caso de "E o Amor Venceu", a data inspira as novas "O Advogado de Deus", da médium Zibia Gasparetto, e "Lembranças de Outras Vidas", de Rita Foelker.

O segmento cresce e, com ele, surge uma trupe à qual não faltam histórias para contar. Sem a ajuda de leis de incentivo, as companhias viajam o Brasil com o que chamam de "peças transcendentais", nome adotado para evitar a ideia de pregação. Em coro, atores apontam como objetivo levar mensagens positivas não necessariamente para seguidores do espiritismo. "Teatro é teatro, o que muda é o gênero", fala a atriz e diretora da Rama Kriya, Lucienne Cunha. "São reflexões de esperança, não é para definir religião", diz Marco Nicolatto, fundador da companhia Operários do Palco.

Para 2010, Lucienne prepara a estreia de "O Advogado de Deus", texto de Zibia (que teria sido escrito pelo espírito Lucius), uma nova adaptação de "Renúncia", de Chico (pelo espírito Emmanuel), e mais uma temporada de "E o Amor Venceu", também de Zibia.

Já os Operários, grupo fundado em 2002 depois de Nicolatto abandonar seu trabalho como ator na Globo, estreia espetáculo em março. No início do segundo semestre, chega ao palco "Sob as Mãos da Misericórdia", além das reestreias de "A Força da Bondade" e "O Amor Jamais Te Esquece", todas de André Luiz Ruiz. Juntas, as duas últimas já receberam mais de 20 mil espectadores. "Ao contrário do que fazia na televisão, falo de coisas que me inquietam", diz o ator, que atuou nas novelas "Torre de Babel" (1998) e "Anjo Mau" (1997).

Trabalhando com peças espíritas há dez anos, Cristiane Natale, produtora e administradora do Teatro do Corinthians, anuncia para janeiro a estreia de "Lembranças de Outras Vidas", de Rita Foelker, e a reestreia de "Paulo e Estevão", de Chico Xavier, há sete anos em cartaz. Em abril, também garante a retomada de "E a Vida Continua", igualmente de Xavier. Outro texto de Zibia, "Ninguém é de Ninguém", que estreou neste ano com o grupo Beleza Pura de Teatro, volta a cumprir temporada em março. "

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

2010 TERÁ ESTRÉIA DE CINCO FILMES ESPÍRITAS

O espiritismo não estará forte apenas no teatro em 2010. A temporada de filmes no chamado "meio transcendental" terá grandes produções e elenco de renome. "Chico Xavier", dirigido por Daniel Filho e com Nelson Xavier como Chico, é o mais aguardado. Estão previstos ainda "Nosso Lar", dirigido por Wagner Assis; "As Mães de Chico", por Glauber Filho; "E a Vida Continua", de Paulo Figueiredo; e o documentário "As Cartas", de Cristiana Grumbach.

"Chico Xavier" entra em cartaz em 2 de abril, data em que o médium faria 100 anos. Produzido pela Globo Filmes, o longa descreve a trajetória do mineiro da cidade de Pedro Leopoldo que, em seus 92 anos, psicografou 419 livros. O elenco terá ainda Paulo Goulart, Christiane Torloni e Tony Ramos. "Faço parte da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas há 40 anos. Para mim, é um prazer estar neste filme", diz Goulart.

"Nosso Lar", obra psicografada por Chico Xavier que já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares, foi adaptada para as telas pelo cineasta Wagner Assis, da produtora Cinética Filmes. O longa mostra os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, em outro ?plano espiritual?. A produção também será lançada no aniversário de Chico Xavier. Chico Xavier psicografou também "E a Vida Continua", do mesmo espírito André Luiz. A obra será outra a ganhar as telas em 2010, com direção do ator Paulo Figueiredo.

Já em "As Cartas", a diretora Cristiana Grumbach focou nas mensagens de Xavier. A produção estreia nos primeiros meses de 2010 e reúne relatos de pessoas que receberam textos psicografados pelo médium. "Durante as filmagens, descobri que a maioria dessas cartas eram de filhos para seus pais." Ainda em fase de criação, "As Mães de Chico" reunirá histórias de mulheres que recebem cartas de filhos mortos.

Para o diretor Glauber Filho, a onda de filmes com temas espíritas é uma consequência do sucesso de "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito" (2008), obra que leva sua assinatura. "Começamos com um documentário, depois nasceu a ficção. Foi uma grande surpresa, conquistamos 503 mil espectadores em 27 semanas. Isso com um orçamento de R$ 2,7 milhões." No próximo mês, Filho lança em DVD o documentário "Bezerra de Menezes - O Médico dos Pobres", complementando a ficção.

A partir de informações do Jornal da Tarde. Leia no original

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOSSO TEMPO JUNTAS FOI CURTO, MAS TINHA DE SER


“Mãezinha querida!

Vim pra te dizer que você é e sempre foi a luz da minha vida. Sei que nosso tempo juntas nesta vida foi curta, mas tinha de ser. Aceitamos, eu e você, esta curta permanência e vejo que você cumpre com dignidade e resignação esta prova, esta nossa escolha.

Não foi a primeira vez que estivemos juntas. Já fomos muito ligadas em outras vidas. Eu escolhi você para voltar por pouco tempo porque sabia que você saberia passar por isso sem se deixar abater. Foi assim porque teve que ser ...

Você diz que foi muito sofrimento, que eu sofri muito. Mas fique tranqüila, eu não senti nada. Os anjos estavam comigo o tempo todo depois que saí de sua barriga. A gente brincava e eles nunca me deixariam sozinha.


Tinha de ser e é só.

Sei que você aprendeu muito com isso e o papai também. Mas agora eu estou bem, mamãe. Fico num lugar cheio de flores e com muitas outras crianças também. Temos um monte de tias que cuidam de nós. Quando cheguei aqui reconheci alguns anjos que estavam comigo no hospital. Eles sempre são enviados quando uma criancinha está para voltar para casa.

Quero agradecer o tempo que estivemos juntas. Por todo o amor que você me dedicou. Rezo sempre por vocês e quero muito que sejam felizes. Não se preocupe comigo. Estou bem e feliz e vou estar sempre aqui te esperando. Você foi a melhor mãe que uma menina poderia ter.

Não chore, confie em Deus e muita coisa boa ainda te fará muito feliz.
Beijos e abraços e saudades de você. Que Deus cuide de você. Sabe a estrelinha? Então, ela sempre vai acalmar a sua dor quando for preciso. Vou estar lá pra te beijar e te deixar em paz. Muitos beijos.”

Assinado : Larissa (psicografia)
Data : 04 de novembro de 2009
Local : Sorocaba (SP)

Médium : S.A.O.G.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A VIDA É UMA VIAGEM DE TREM

A vida é uma viagem de trem que fazemos juntos.

Quando nascemos, ao embarcarmos, encontramos duas pessoas que acreditamos que farão conosco a viagem toda: nossos pais .

Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-os com um vazio que jamais será preenchido. Ficamos órfãos do amor mais puro, privados da relação mais verdadeira. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que serão especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há também outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa. Muitas descem e deixam saudades eternas. Outras viajam de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.

Alguns passageiros, embora sendo pessoas do nosso afeto mais íntimo, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer a viagem separados deles. Mas isso não nos impede de irmos ao encontro deles. O difícil é aceitar que, chegando lá, não podemos sentar ao seu lado, porque outra pessoa estará ocupando esse lugar que julgávamos ser só nosso.

Importante é não esquecer nunca que em algum momento do trajeto nossos companheiros de viagem poderão fraquejar, mentir, trair... e provavelmente precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes...

O grande mistério dessa viagem é que não sabemos em qual estação desceremos. E eu fico aqui pensando: quando eu desembarcar, sentirei saudades? Certamente que sim. Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste... Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim muito penoso.

Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem – bagagem que não tinham quando embarcaram no trem. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também como o término de uma história, de algo de que duas ou mais pessoas construíram e que, por algum motivo, deixaram desmoronar.

Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é saber viver, é tirar o melhor proveito de toda a viagem.

Agradeço muito a você por fazer parte da minha viagem e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza o vagão é o mesmo, o trem é o mesmo... e com certeza nos encontraremos um dia no infinito.

www.partidaechegada.com
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"A VOLTA" : CONHEÇA O RESULTADO DA PROMOÇÃO

Chegou ao fim a promoção do livro "A Volta", iniciada no dia 21/11 e que durou cinco semanas, com artigos publicados todas as quartas-feiras. Esta foi a primeira ação do gênero do blog Partida e Chegada, abordando o tema reencarnação. Através dela os leitores foram convidados a enviar depoimentos sobre relatos de crianças que lembram-se de vidas passadas ou sobre experiências pessoais e comunicações pós-morte. Inicialmente, os melhores depoimentos (três ao todo), enviados como comentários das postagens ou e-mails diretamente a nosso endereço eletrônico, seriam premiados com um exemplar do livro "A Volta" (leia resenha). Outros dois exemplares seriam sorteados livremente entre todos os inscritos que informaram e-mail válido.

Todavia, em virtude do reduzido número de depoimentos relevantes, decidimos mudar o procedimento, mantendo o número de premiados. Dessa forma, apenas um depoimento acabou sendo premiado, o de André Gomes Venturão (andregventurao@hotmail.com), que nos presenteou com uma história comovente e ao mesmo tempo surpreendente. Seu texto, com eventuais comentários, será publicado nas próximas semanas. Quanto aos demais exemplares (quatro), foram sorteados livremente entre os participantes da promoção, que nos pareceu a maneira mais justa de prestigiar os inúmeros leitores e comentários dos artigos publicados.

Buscando transparência e uma forma objetiva de escolher entre os participantes, utilizamos no sorteio o programa "MaxList", comumente utilizado para cadastrar e sortear ouvintes em emissoras de rádio. O programa é simples, porém objetivo e organizador. Fornecemos as informações ao aplicativo e este, aleatoriamente, com base numa composição numérica, realiza o sorteio.

Com esta preciosa ajuda, chegamos aos nomes dos outros quatro ganhadores :

1) Angela Maria Chirea (angelachirea@hotmail.com)
2) Andressa Stein (stein_andressa@yahoo.com)
3) Pedro Siqueira (psiqueira522@gmail.com)
4) Maria Lúcia Marins (lhmarins@bol.com.br)

A despeito da demora na divulgação dos vencedores, que decorreu unicamente do descumprimento da parceria pela editora responsável pelo livro (Editora Record) e sua empresa de assessoria (Núcleo da Idéia), que sequer retornou nossos e-mails, o blog Partida e Chegada adquiriu os exemplares necessários e já está providenciando a remessa aos vencedores. Os livros serão entregues em até uma semana, sem qualquer custo.

Agradecemos a todos os participantes.

QUANDO A MORTE CHEGOU, EU NÃO MORRI

“Meu nome é Neri e para mim foi um susto enorme, pois quando a morte chegou, eu não morri. Eu tão jovem, tão cheio de vida, de planos, às vésperas de meu casamento com aquele que eu julgava ‘meu príncipe’, fui surpreendida por um aneurisma que levou embora os meus planos. Todos os meus sonhos de mulher.

E quando eu apaguei, apagou comigo uma vida que eu trazia, um bebê que seria meu Mateus. Tão pequeno, só seis semanas...

Meu filho e de Gustavo... Gu, querido, não se desespere. Não sei ainda o porque disso tudo, mas creio que deve existir razão. Meu amor por você é enorme e quero vê-lo feliz. Na certeza de que um dia seremos felizes juntos (nós três), quero que você siga sua vida. Encontre uma companheira para fazê-lo feliz. Meu coração está despedaçado, mas já passei pela fase do desespero.

Devo seguir meu caminho. Siga o seu. Meu amor será sempre seu.”

Assinado : Neri (psicografia)
Data : 04 de novembro de 2009
Local : Sorocaba (SP)
Médium : P.B.

domingo, 22 de novembro de 2009

OS ERROS PODEM NOS TORNAR PESSOAS MELHORES


“Venho para dixer que há vida após a dita morte e que ela é resultado do que fizemos enquanto encarnados.

Morri ou deixei esta vida de forma tranqüila, meu coração sucumbiu ao tempo, ao desgaste. Enfim, parou serenamente para que eu nascesse de novo.


Fui um bom homem, penso eu, pois logo após ter deixado a Terra, encontrei pessoas amadas e que há muito tinham partido. Fui bem acolhido e naturalmente passei para este outro lado com a sensação de dever cumprido.


Sinto apenas, quando observo a Terra em meu tempo livre, o rumo que as pessoas tem tomado, achando que não há consequências aos atos praticados. Sentem-se livres e desacreditam que um dia terão de prestar contas. Se coubessem a dor, o mal estar provocado quando somos colocados diante dos nossos feitos, talvez agissem com maior responsabilidade.


Sinto por eles mas, ao mesmo tempo, me vem a certeza de que somente enfrentando nossos erros e medos possamos nos tornar pessoas melhores. Deixo meu abraço afetuoso e meu desejo de que todos encontrem a felicidade, sabendo sempre que a felicidade e a paz só serão encontradas quando encontrarmos Deus. E ele está tão próximo, tão dentro dos nossos corações, enquanto as pessoas o procuram em religião, em ter, em ser...


Um dia o ser humano cairá em si e verá que não há outro caminho para a felicidade, a não ser através do verdadeiro encontro com Deus.”


Assinado : Otacílio Vivaldi ou Aldivino Vivaldi, 82 anos
Data : 28 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)
Médium ; S.A.O.G.

sábado, 21 de novembro de 2009

SIMPLEMENTE PASSEI PELA VIDA. NÃO DEIXEI NADA DE BOM

“Meu nome é Tânia, Tânia Fonseca. Desencarnei há pouco tempo. Para mim parece pouco, mas quando vejo meus pais bem mais velhos, também percebo que no tempo terreno, alguns anos se passaram.

Me deixei morrer.


Fiz tudo o que não devia enquanto vivi. É certo que ainda estou viva, mas deixei esta vida, esta possibilidade que me foi bondosamente concedida por negligência. Não cuidei do meu corpo físico.


Eu, com a desculpa de ter de cuidar dos meus pais, fui me escondendo atrás desta desculpa e me anulando, dizendo ser por eles. Mas de que serviu isto? Eu os deixei cedo e, como eu assumia o controle da casa, deixei-os ainda mais frágeis. Eles se deixaram ser cuidados por mim e quando parti ficaram sem chão.


Eu fumava muito e nunca achei que isso acabaria com a minha vida. Tive indícios, doenças relacionadas e diagnosticadas, tudo como conseqüência do fumo. Afetou-me o pulmão, mas eu nunca achava que morreria por causa do cigarro, Me sentia, de certa forma, imortal. Quando percebi que uma doença mais grave tomou meu corpo e quando fui ficando cada vez mais debilitada, pude perceber o quanto somos frágeis, o quanto para morrermos, bastam certos exageros...


Estou aqui para pedir perdão aos meus pais queridos, para dar o meu testemunho do quão sério é entregar-se a um vício qualquer. Já melhorei muito, mas ainda sinto alguns sintomas, algumas conseqüências por ter fumado por tanto tempo. Acabei com meu pulmão. Ele ainda apresenta aspecto triste.


Sei que posso e vou me libertar destes sentimentos e dores causados por meu descaso. Já percebi que falhei e sinto um peso muito grande por ter, de certa forma, dado cabo de minha vida. Ninguém imagina como é triste e penoso ser acusada e tratada como suicida. Nunca me acostumei ou suportei ser vista assim, mas estudando as leis de Deus e tentando entender pelo ponto de vista dos irmãos mais instruídos, chego a me sentir mesmo assim (uma suicida). Sei que não me matei conscientemente, mas no fundo e no final das contas, realmente me matei, realmente cometi suicídio, antecipando minha volta para o mundo espiritual.


Agradeço a oportunidade de aprender. Sei que o caminho é longo e árduo, mas sei que vou conseguir me limpar e, melhor ainda, sei que terei mais uma oportunidade de voltar e acertar. Desprezei uma vida. Não dei valor a um bem tão precioso. Não fui útil, não formei família, não tive filhos, me esquivei de todas as grandes responsabilidades normais a qualquer ser humano. Simplesmente passei pela vida. Não deixei nada de bom.


Peço perdão a Deus, aos meus pais e a todos os que de alguma forma acreditaram em mim e foram por mim decepcionados. Peço perdão e deixo aqui a promessa de que serei melhor e que voltarei e realizarei o trabalho que nem mesmo comecei.


Orem por mim e cuidem daqueles que erram tão gravemente quanto eu errei, Pode parecer besteira, pode parecer impossível mudar o mundo, mas uma única alma, um único ser que se liberte do vício, já terá valido o esforço.”


Assinado : Tânia Fonseca
Data : 28 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)

Médium ; S.A.O.G.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TRAGÉDIAS CONVIDAM A REFLETIR SOBRE A VIDA

"Não sou o mais conhecido, sou o mais velho." (Divaldo Franco)

Apesar da humildade, o médium espírita Divaldo Pereira Franco é, hoje, o principal nome do espiritismo no Brasil e no mundo. Há mais de seis décadas divulgando o trabalho espírita, o homem de 82 anos, de fala pausada e clara, já psicografou 211 livros, publicados em 98 países e traduzidos para 17 idiomas. Em palestra realizada no início de novembro, em Blumenau (SC), para cerca de 2 mil, ele falou sua a mediunidade, a vida, a morte e as tragédias que nos abalam (para o bem e paua o mal). O divulgador do espiritismo, terceira maior religião do Brasil, teve sua primeira experiência mediúnica aos quatro anos. Em 1952, fundou a Mansão do Caminho, em Salvador (BA), que cuidou de mais de 30 mil crianças. Veja abaixo a entrevista concedida ao Jornal de Santa Catarina:

Você conhece a comunidade espírita de Blumenau? Como é a atividade aqui na região?

Divaldo Pereira Franco - Tenho vindo aqui há mais de 40 anos. Considero umas das organizações de melhor qualidade doutrinária, tanto em número de adeptos quanto em qualidade e a forma como a doutrina espírita é divulgada na região.

O espiritismo pode ajudar a entender a tragédia de novembro de 2008 no Vale?

Allan Kardec estudou essas ocorrências trágicas no Livro dos Espíritos, na Lei de Destruição. Ele perguntou aos espíritos por que acontecem essas tragédias coletivas. Os espíritos responderam que elas fazem parte de um processo da evolução das massas. Como tudo se renova, é natural que ocorram tragédias dessa magnitude para chamar a atenção das criaturas humanas sobre a precariedade da vida na Terra e da imortalidade. As pessoas que foram vitimadas, com certeza tinham grandes débitos perante a consciência cósmica. A grande tragédia do ano passado convida-nos para uma reflexão a respeito da finalidade da vida. Para a cidade foi uma provação, uma dor coletiva da qual resultam benefícios morais muito significativos. Agora pode-se planejar a comunidade dentro de outros valores.

Com o clima de Natal já na cidade, como é a relação do espiritismo com essa data?

Nós somos cristãos e em face disso o Natal tem o grande significado da revolução causada por Jesus. Eu sempre me recordo de uma frase notável de um imortal da Academia de Letras da França, chamado Ernest Renan. No dia 22 de fevereiro de 1862, dando uma aula inaugural no Collège de France, ele disse que Jesus era um homem incomparável. Mais tarde, quando ele apresentou seu livro A Vida de Jesus, ele fez uma referência que define muito bem o nosso pensamento: Jesus foi tão extraordinário que dividiu a história da humanidade. Por sua vez, Allan Kardec, o codificador do espiritismo, perguntou às entidades venerandas, conforme a questão 625 do Livro dos Espíritos: qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu à humanidade para servir-lhe de guia e de modelo? Os espíritos responderam: Jesus. É para nós, portanto, o modelo que procuramos seguir.

Com 62 anos de estrada, como você vê a evolução na quebra de barreiras e preconceitos em relação ao espiritismo?

No tempo em que eu comecei, havia muitas dificuldades, por causa das tradições religiosas e os preconceitos científicos. Dizia-se pelos idos de 1940 que o espiritismo era uma superstição e que os médiuns eram portadores de psicopatologias. Mas o espiritismo é uma doutrina tão fascinante que desmentiu as calúnias através de atos. Os médiuns foram estudados por diversas áreas e chegou-se à conclusão que a mediunidade, em vez de um transtorno, é uma conquista. Naturalmente, graças à mídia, que abre suas portas, o espiritismo se tornou tão natural que hoje raramente alguém pode ter qualquer preconceito. No Brasil, em particular, a obra de assistência social é tão grande que quase compete com a do governo federal.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SOU UM ESPÍRITO INFELIZ ...


“Meu nome é Lucinda. Lucinda Carmona. Sou um espírito infeliz. Talvez infeliz por minha própria culpa. Afinal, acho que provoquei até mesmo a minha morte. Sempre me senti abandonada por Deus e nunca tive muita paciência pra ouvir os conselhos daqueles que pronunciavam sua palavra.

Morri aos 63 anos. 63 anos de total infelicidade. Tive três filhos, mas meu preferido era o Edinho. Mas ele, como todas as pessoas que amei, me abandonou. Cuidei dele com amor, carinho, mas quando deveria ser recompensada por tanta dedicação, ele se foi, arrumou uma mulher qualquer e foi embora. Construiu uma família e disse que era feliz. Pouco me visitava e com o tempo essas visitas ficavam cada vês mais escarras. Hoje vejo que também provoquei isto com tanta cobrança.

Meu câncer, este que pôs fim à minha existência, também deve ter sido causado por mim.
Meu marido me traía e eu amaldiçoava a vida, achando que não merecia aquilo tudo. Hoje acho que nem ele agüentava tanta negatividade, tanto amargor, tanta reclamação. Acho que provoquei todo o infortúnio por que passei.

Por muito amor a Edinho, esqueci minhas duas filhas. Eu achava que elas não precisavam de mim tanto quanto ele. Dediquei tudo: tempo, amor, carinho; tudo aos dois homens que nunca me retribuíram tanto afeto, tanto desvelo.

Peço a Deus Pai que me ajude a superar tanto sentimento ruim. Tanto amargor. Preciso de ajuda, de preces e de sentir que meus erros podem ser reparados.

Me fez bem falar, desabafar e deixar meu testemunho. Talvez possa servir para ajudar outros que se encontram nesta mesma situação. Quero que saibam que era mais forte que eu, que era incontrolável esse sentimento de posse. Não achava que fazia mal às pessoas que eu amava. Peço perdão a Deus e espero ter uma nova oportunidade para ser mais forte e, ao invés de querer aprisionar, amar e me doar incondicionalmente.

Vi que era amada depois que morri. Vi que fazia falta, que meu filho lamentava minha intransigência em relação à sua família. Peço perdão a ele. Peço perdão a meu marido e minhas filhas. Peço que vocês orem por mim e, a partir de hoje, meus olhos se abrirão e buscarei um lugar para melhorar e crescer como espírito. Acho que chegou a hora de me libertar dos sentimentos pequenos e elevar meu pensamento a Deus e a seus ensinamentos.

Agradeço mais uma vez a oportunidade de estar aqui e mostrar a mim mesma o caminho certo. Um abraço”.

Assinado: Lucinda Carmona

Data : 07 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)
Médium: S.A.O.G.
Foto: Daniel Pigatto (Flick)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"A VOLTA" : ÚLTIMA SEMANA DA PROMOÇÃO


O blog Partida e Chegada, lançou no dia 21/10/09 uma nova série, com cinco postagens (uma por semana), sobre o tema reencarnação e que chega ao fim hoje. Mas ainda há tempo de participar: os leitores podem enviar depoimentos sobre relatos de crianças que lembram-se de vidas passadas ou sobre experiências pessoais e comunicações pós-morte. Os melhores depoimentos (três ao todo), enviados como comentários das postagens, serão premiados com um exemplar do livro "A Volta" (leia resenha). Outros dois exemplares serão sorteados livremente entre todos os inscritos que informarem e-mail válido.


Para participar da promoção, há duas maneiras:

PRIMEIRA - * Enviar depoimento, como comentário nas postagens, relatando história de criança que lembre sobre vidas passadas ou evento pessoal relacionado a lembranças de outra vida ou, ainda, de comunicações pós-morte.
* Além do depoimento, não esqueça de deixar seu e-mail.
*
Os três melhores depoimentos deixados nas cinco postagens da série receberão um exemplar do livro "A Volta".

SEGUNDA - * Inscrever-se, fornecendo apenas nome completo e e-mail, diretamente nos comentários das postagens ou através do nosso endereço eletrônico (partidaechegada@uol.com.br).

* Ao final da série de artigos, serão
sorteados dois leitores, que receberão cada um exemplar do livro "A Volta".

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A promoção só é válida para residentes no Brasil.
A escolha será feita e divulgada no dia 22/11/09 (domingo).
Só serão aceitos os depoimentos deixados como comentários das postagens e com um e-mail válido.
O livro será entregue sem qualquer custo.
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NOTA : No curso da promoção houve injustificado descumprimento da parceria originalmente firmada com a editora responsável pelo livro (Editora Record) e sua empresa de assessoria (Núcleo da Idéia). Todavia, esta sequer retornou nossos e-mails, obrigando a retirada dos créditos e, a bem da transparência, o registro do ocorrido a nossos leitores. A despeito disso, o blog Partida e Chegada adquiriu os exemplares necessários e providenciou a remessa aos vencedores.

REENCARNAÇÃO: BUSQUE SENTIDO E NÃO PROVAS

O falecido Carl Sagan uma vez perguntou ao Dalai Lama o que ele faria se a ciência colocava em dúvida um princípio fundamental do Budismo Tibetano, a reencarnação. O Dalai Lama respondeu com um sorriso: "Vai ser difícil de refutar a reencarnação." A doutrina da reencarnação é pouco peculiar ao budismo. É proeminente em outras religiões orientais, bem como em algumas culturas tropicais. Para os pitagóricos, que manifestam ao mesmo tempo tendências místico-religiosas e tendências científico-racionais, reencarnação fez parte de sua metafísica, como defenderam Platão e, mais tarde, Schopenhauer. Hoje nos Estados Unidos, mais de um quarto dos entrevistados dizem acreditar na reencarnação - entre eles, provavelmente, alguns devotos do poeta falecido James Merrill, notório pela narrativa épica de comunicação com os espíritos ocultos e anjos.

Não há dúvida que aceitar a reencarnação consiste em abalar uma série de convicções do homem moderno. Mas seus indícios a tornariam tão irrefutável como defende o Dalai Lama? Poderíamos começar com a simples observação de que, há um século, a população do mundo era bem menos de dois bilhões de dólares, enquanto hoje é de seis bilhões. Por uma questão de necessidade matemática, a maioria das pessoas vivas hoje não pode ser re-incorporada a versões de pessoas que morreram pouco antes de seu nascimento.

Aqueles que acreditam em reencarnação — entre os quais me incluo — teriam dificuldade em contornar este argumento demográfico, mas a “ajuda” veio dos espíritos, com uma informação plausível aos crentes e meramente fantasiosa aos céticos: as almas extras viriam de outras partes do universo. Isto preservaria o sentido principal da teoria, segundo a qual o espírito não é destruído pela morte do corpo, sua simples e transitória habitação.

Mas isso, admito, levanta uma segunda objeção à reencarnação. Como pode o meu ego, que é tão intimamente ligado com as estruturas do meu cérebro, sobreviver à sua desintegração na morte? Os reencarnacionistas têm uma resposta pronta para esse argumento. O cérebro, dizem eles, é como um rádio. Quando ele estiver danificado, a música fica distorcida. Quando é quebrado, a música pára completamente. Mas mesmo assim as ondas de rádio ainda estão lá fora, para ser recebido. Um novo rádio pode buscá-las, desde que sintonizado na frequência correta.

Se a reencarnação não pode ser descartada em razão empírica, talvez possa ser desacreditada pelo rigor científico. Alguns filósofos têm argumentado que a própria idéia da reencarnação é incoerente. Eles insistem sobre a necessidade de identidade do corpo, como condição necessária para a identidade pessoal. Tal visão, embora coerente, não leva em conta a teoria das vidas sucessivas e da autonomia do espírito, que não guarda qualquer dependência do corpo depois da morte. E mesmo alguns aspectos de sua personalidade poderiam sofrer alguma mudança com o esquecimento que é um dos pressupostos de uma nova vida.

Vamos girar em torno da questão, então. Se é difícil abalar a fé de um crente na reencarnação, é mais fácil de sacudir a incredulidade de um cético? É justamente o que buscam alguns cientistas, muitos deles ateus, mas fascinados pelo tema. É o que acontece com Ian Stevenson, um psiquiatra do corpo docente da Universidade de Virgínia, que por quatro décadas recolheu provas de vidas passadas através de testemunhos. Stevenson investigou cerca de três mil casos de reencarnação possível em cinco continentes. O jornalista Tom Shroder, do Washington Post, acompanhou Stevenson em viagens de campo para o Líbano e Índia. Inicialmente cético sobre a reencarnação, Shroder acabou escrevendo um livro simpático ao tema, “Almas Antigas” (Old Souls: The Scientific Evidence for Past Lives - Simon & Schuster, 1999).

Ele demonstra que Stevenson documentou “provas” espontâneas, a partir de memórias relatadas por crianças pequenas e que contém detalhes íntimos da vida de uma pessoa falecida. No Líbano, por exemplo, um menino "lembra" quando tinha 25 anos de idade, era mecânico e morreu em um acidente de carro em uma estrada da praia perto de Beirute. Stevenson verifica o conhecimento do menino do nome do motorista, o local exato do acidente, os nomes de família do mecânico e amigos, e muitos outros detalhes.

Os casos relatados por Stevenson são estranhos à primeira vista, mas a prova quase sempre acaba por ser contaminada pelo contato entre a família da criança e a família do falecido antes do pesquisador chegar à cena. Declarações envolvendo auto-engano, o desejo da realização e a fraude nunca pode ser completamente excluídos. E há um problema mais profundo, que eu chamaria de “dilema teórico da reencarnação”. Afinal, a "memória" de uma vida passada poderia ser checada por um investigador? Isto porque a investigação em si, se não criteriosa, levanta elementos e informações que poderiam ser sugestionadas pelos envolvidos, desejosos em confirmar a teoria, seja por razões emocionais ou religiosas.

Por este motivo, embora tenhamos elementos substanciais que comprovariam a reencarnação — notadamente exemplos como os livros "A Volta", Editora BestSeller-Record, sobre James Lenningfer; "Crianças e suas vidas passadas" e "O amor me trouxe de volta", de Carol Bowman; e “Minha Vida na Outra Vida”, de Jenny Cockell — é forçoso admitir que a crença em vidas passadas e na eternidade do espírito, através da reencarnação, depende substancialmente da simpatia pelo tema. Não busque provas irrefutáveis, pois elas jamais virão, embora a comprovação de sua inexistência seja igualmente impossível. Pense apenas que a reencarnação, assim com o a teoria da evolução do espírito, é a idéia que melhor consola a inteligência humana. É a que dá sentido à vida e, principalmente, às tragédias e aparentes injustiças da existência do homem. Crer, portanto, é uma concessão a si mesmo e à possibilidade de existência de uma desejada Justiça Divina. Nenhuma outra teoria religiosa abrange tão bem as necessidades humanas quanto o Espiritismo e a reencarnação. Mas jamais sinta-se obrigado a concordar, apenas pense sobre o assunto e, assim como eu, talvez sinta-se melhor acreditando em sua possibilidade.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A ESPERA - Bob Dylan

1962
O então jovem Bob Dylan, aos 21 anos de idade, compôs a canção “Blowin’ in the Wind”.

Tempos conturbados, guerras eclodindo, preconceitos raciais, conflitos sociais, violência, desamor...

A letra da canção é composta por uma série de perguntas filosóficas, abordando a paz, a guerra, a compaixão, a liberdade...

E por tratar de temas atemporais, ela continua actual, mesmo passados mais de quarenta anos. Na primeira parte desta apresentação, logo a seguir, está a tradução da letra da canção “Blowin’ in the Wind”, que merece alguns instantes de reflexão...

Quantas estradas um homem precisa percorrer Antes que venha a ser chamado de homem? Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar Antes que ela possa repousar na praia? E por quantas vezes ainda as balas de canhão voarão Até que sejam para sempre banidas?

A resposta, meu amigo, A resposta está soprando no vento está soprando no vento

Quantos anos deve uma montanha existir Até que se desmanche no mar? Quantos anos devem algumas pessoas existir Até que sejam permitidas a serem livres? E quantas vezes pode um homem virar sua cabeça E fingir que ele simplesmente não vê?

A resposta, meu amigo, A resposta está soprando no vento está soprando no vento

Quantas vezes deve um homem olhar para cima Antes que possa enxergar o céu? Quantos ouvidos deve um homem possuir Até que possa ouvir o lamento do próximo? E quantas mortes ainda serão necessárias Até que perceba que pessoas demais morreram?

A resposta, meu amigo, A resposta está soprando no vento... está soprando no vento (Bob Dylan)

Quantas milhas ainda deveremos percorrer, até alcançar a cidade do amor...?
Quantas vidas ainda serão castigadas pelo flagelo das guerras...
...até que, finalmente, a paz comece a reinar.

Por quanto tempo ainda nos deixaremos fascinar pelos brinquedos electrónicos, a ponto de ignorar os necessitados que esperam à nossa porta...?

Quanto tempo ainda haverá de correr, até que aprendamos a conjugar o verbo partilhar?

Quanto tempo ainda levará até que vivenciemos a simplicidade e a sabedoria das seguintes palavras: “O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores". (Mário Quintana)

Dentro de cada coração há uma vela, e é dela que se irradia a chama que aquece, a luz que ilumina...

Dentro de cada coração há uma candeia, o óleo que a alimenta é a nobreza de caráCter, a integridade d’alma...

A resposta, meu amigo, Está soprando no vento A resposta está soprando no vento...

Canção: Blowin’ in the Wind Interpretada por Peter, Paul & Mary
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A GENTE UM DIA VAI SE ENCONTRAR


"A saudade me trouxe de volta em espírito para dizer-lhes que sou grato pela prece que chega aos meus ouvidos como suave melodia.

A viagem foi longa e cansado adormeci, para encontrar uma nova morada, onde pude recuperar as forças perdidas.

Não sei o quanto dormi, porém foi o suficiente para me curar das dores da alma e do corpo.

Reclamo a falta de meus afetos, familiares tão queridos, amigos que ficaram aguardando uma resposta que temo não saber. Por que?

Às vezes me ponho a conversar com as pessoas que estão ao meu lado e creio que pouco se tem pra dizer, por enquanto há muito que se aprender, há muito que compreender.

Não há em mim revoltas ou mágoas, apenas a impressão de ter deixado meus sonhos e meus ideais guardados em uma caixinha em meu quarto e qualquer dia desses vou conseguir chegar até em casa e abri-la e realizar as coisas que deixei.

Porém deixo aqui apenas meu coração de filho que ama os seres que ficaram com suas saudades, suas lágrimas e seu amor.

A gente um dia vai se encontrar, como diz a canção...

Beijos, carinhos, saudades!

Amo vocês!"

Assinado : Pedro Henrique
Data: 30 de julho de 2009
Local : Mongaguá (SP)
Médium: M.L.B.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

QUE AS LÁGRIMAS NÃO NOS IMPEÇAM DE LEMBRAR...

Que as lágrimas não nos impeçam de nos lembrar que uma pessoa que chega na nossa vida é um presente que nos foi oferto.

Há presentes assim valiosos que não duram muito, quando nossos corações desejariam que durassem eternamente e ignoramos por que eles se vão quando a vida parece apenas começar.

Mas se nos perdemos nesse mundo de questões sem respostas, a dor será muito maior que as lembranças de tudo o que a vida nos permitiu juntos enquanto durou a caminhada na terra.

Se tivéssemos que voltar atrás, teríamos preferido não ter encontrado, não ter conhecido, somente por que não pudemos guardá-lo no nosso seio mais tempo?

Não...

O vento passa, mas nos refresca; a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.

As dores das partidas definifivas são indizíveis, indefiníveis, mas que elas nunca nos impeçam de nos lembrar da vida compartilhada.

Que as lágrimas não nos impeçam de sorrir novamente um dia quando a dor for mais amena e as lembranças felizes começarem a voltar, como as flores no jardim a cada primavera.

A eternidade existe para que esperemos por ela, para que tenhamos o consolo de saber que um dia, se o Deus-Pai permitir, Ele que nos ama de amor infinito, poderemos novamente nos encontrar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"A VOLTA" : CASO É O MELHOR JÁ ESTUDADO, DIZ BOWMAN

"A Volta descreve o caso de James Leininger, um exemplo espetacular do fenômeno das crianças que parecem se lembrar de vidas anteriores. Temos sorte de que um dos nossos guias para a história é o pai de James Bruce, que aborda a situação com uma atitude crítica. Sua insistência em dúvida cada uma das informações até que possa ser verificada faz a eventual conclusão de que os pais de James alcance - que ele é realmente lembrar a vida de uma Guerra Mundial, falecido piloto II - bem merecido. Quem estiver interessado na possibilidade de memórias de vidas passadas, ou alguém que pensa que pode ser facilmente descartadas, precisa ler este livro. " - Jim B. Tucker, MD, professor assistente de psiquiatria e ciências Neurocomportamentais na Universidade de Virgínia e autor do Vida Antes da Vida: A Investigação Científica de Memórias de crianças de Vidas Passadas

A história de James Leininger ("A Volta", Editora BestSeller-Record) é o melhor caso americano da lembrança de uma vida passada em uma criança entre os milhares que encontrei. Ela é extraordinária porque o pequeno James se lembra desde nomes e lugares de sua vida passada até pessoas e eventos verdadeiros — fatos que podem ser facilmente confirmados. Ele, inclusive, esteve com pessoas que o conheceram em sua vida pregressa, quando foi piloto na Segunda Guerra Mundial.

Creio que esta é a história que finalmente abrirá a mente dos ocidentais céticos para a realidade das lembranças de vidas passadas das crianças. Este livro demonstra como essas lembranças podem trazer profundos benefícios emocionais e espirituais, tanto para a criança quanto para sua família. De algumas maneiras, a história de James não é incomum. Muitas crianças no mundo inteiro têm lembranças de vidas passadas. É um fenômeno natural.

Sei disso porque comecei a coletar e pesquisar esses casos há mais de vinte anos, depois que meus dois filhos tiveram suas próprias vívidas lembranças de vidas passadas. Meu filho lembrou-se de ter morrido em um campo de batalha duran
te a Guerra Civil; minha filha lembrou-se de ter morrido quando criança em um incêndio residencial. Fiquei impressionada quando observei que, apenas por conver¬sar a respeito de suas recordações, ambos ficaram curados de fobias provenientes de suas mortes na vida passada. Cheguei à conclusão de que o mesmo certamente deveria ter acontecido com outras famílias. Entretanto, quando pesqui¬sei livros para compreender o que estava acontecendo com meus filhos, não consegui encontrar nenhum que abordasse os efeitos curativos das lembranças de vidas passadas das crianças, somente livros a respeito de adultos que eram ajudados por meio da terapia de regressão a vidas passadas.

Decidi, então, preencher a lacuna e escrevi "Crianças e suas vidas passadas", c
omo um guia de leitura para os pais que encontram essas lembranças em seus filhos. Depois da publicação do livro em 1997, recebi milhares de e-mails de pais cujos filhos haviam tido ou estavam tendo lembranças espontâneas de vidas passadas. Devido à quantidade de casos, comecei a perceber padrões repetitivos no fenômeno. Algumas crianças começam a falar sobre essas lembranças assim que são capazes disso — algumas quando ainda usam fraldas! Elas surpreendem os pais com comentários do tipo "quando eu era grande antes" ou "quando eu morri antes". Ou, então, exibem comportamentos fora do comum: fobias, pesadelos, talen¬tos que não foram aprendidos e habilidades desconcertantes, ou um estranho discernimento com relação a assuntos dos adultos que elas não poderiam, de modo algum, conhecer em seus dois ou três anos de vida. Algumas lembranças manifestam-se como fortes emoções, como uma profunda tristeza quando elas relatam mortes solitárias em campos de batalha, memórias afetuosas de um cavalo particular ou saudades da outra família, da esposa, do marido, de seus próprios filhos.

Os casos que me chegaram às mãos eram repletos de eventos dramáticos, de assombro e emoções incontroláveis. No entanto, uma coisa estava faltando: fatos que pudessem ser confirmados, que oferecessem uma prova objetiva de que as recordações eram genuínas. Nem meus filhos nem qualquer das outras crianças cujas lembranças eu investiguei conseguiram se lembrar de seus antigos nomes, de onde tinham vivido ou de quaisquer outros fatos reais que pudessem ser confirmados.

É por esse motivo que esta convincente história de James Leininger é tão incomum.
Entretanto, ela não é única. Existe um grande acervo de casos desse tipo confirmados em crianças em culturas não ocidentais. O dr. lan Stevenson, ex-diretor do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina da University of Virgínia, pesquisou durante quarenta anos lembranças espontâneas de vidas passadas de crianças, começando no início da década de 1960. Em 2007, quando morreu, ele havia rigorosamente investigado e meticulosamente documentado quase 3 mil casos, a maioria na Ásia. Cerca de 700 dessas crianças, geralmente com menos de 5 anos, tinham recordações tão claras de vidas anteriores que se lembravam de seu antigo nome, do lugar onde tinham vivido, do nome de parentes e de detalhes muito específicos, porém triviais, de vidas anteriores, detalhes esses que o dr. Stevenson demonstra que elas não poderiam conhecer. Para cada criança, o dr. Stevenson correlacionou declarações, comportamentos, peculiaridades da personalidade e até mesmo atributos físicos (ele redigiu um trabalho sobre marcas e defeitos de nascença relacionados com vidas passadas) com os fatos da pessoa que a criança se lembrava de ter sido. As semelhanças vão bem além do mero acaso ou coincidência.

No entanto, a maioria dos casos por ele descritos provém de culturas nas quais a reencarnação é uma crença dominante: índia, Birmânia, Tailândia, Sri Lanka, Turquia, Líbano e África Ocidental, o que torna mais fácil para os céticos rejeitar as cons-tatações do dr. Stevenson, porque essas culturas j
á acreditam em reencarnação. Eu sabia que seria necessário um caso extremamente detalhado e verificável de uma família judaico-cristã para abrir a mente dos ocidentais para essa realidade. Entretanto, nem o dr. Stevenson, nem seus colegas estrangeiros, nem eu tínhamos encontrado casos americanos ou europeus com a mesma riqueza de detalhes dos casos asiáticos. Isso era enigmá¬tico e bastante frustrante.

Foi então que, em 2001, recebi um e-mail de Andrea Leininger. À primeira vista, ele era semelhante a muitos outros. Seu filho, James, estava tendo graves e repetitivos pesadelos a respeito da queda de seu avião. O menino, que tinha apenas 2 anos, também era obcecado por aviões e parecia ter um misterioso conhecimento a respeito de aviões da Segunda Guerra Mundial. Ao ler o e-mail de Andrea, notei fatos que se encaixavam em um padrão que eu vira com frequência: pesadelos de eventos
que uma criança não poderia ter vivido em seus dois ou três breves anos de vida, bem como um interesse ou obsessão relacionado ao conteúdo do pesadelo. Trocamos e-mails, e fiquei impressionada com as observações de Andrea. Tive a impressão de que ela e o marido, Bruce, eram pessoas realistas e instruídas que estavam se esforçando para entender o que estava acontecendo com seu filho. Eles estavam buscando desesperadamente uma maneira de minimizar os terríveis pesadelos que tanto estavam perturbando a vida da família.

Fiquei particularmente fascinada pelo vasto conhecimento que James tinha de aviões, de fatos que nem mesmo seus pais conheciam.
Eu disse ao casal Leininger que James estava recordando sua morte em uma vida passada e reiterei as técnicas apresen¬tadas em meus livros: reconhecer o que James estava passando como uma experiência e garantir ao menino que ele agora estava seguro e que a experiência assustadora havia terminado. Outros pais haviam constatado que essas técnicas funcionavam para acalmar o medo de seus filhos e para que eles se desfizes¬sem das lembranças de uma morte traumática em uma vida passada.

Andrea compreendeu. Intuitivamente, ela sabia o que estava acontecendo com James, ou seja, que ele estava sofrendo por causa de recordações genuínas da queda de seu avião. Tranquilizei-a, garantindo-lhe que ela seria capaz de ajudar o filho.
Depois disso, não tive mais notícias de Andrea, e pressupus que isso significava que meu conselho fora útil e que James estava melhor. Mais tarde, cerca de um ano depois, um produtor da ABC entrou em contato comigo para verificar a possibilidade de gravarmos um segmento sobre vidas passadas de crianças. Examinei com atenção todos os meus e-mails e escolhi alguns casos promissores, entre eles os da família Leininger. Tive vontade de saber o que tinha acontecido com James.Telefonei para Andrea em busca das novidades. Ela ficou feliz em me informar que havia seguido meu método e que os pesadelos de James praticamente tinham desaparecido. Excelente notícia! Mas havia mais novidades. Embora os pesadelos tivessem diminuído, e o medo de James a respeito de seu acidente de avião houvesse desaparecido, ele continuava a aturdi-los com novos detalhes sobre sua vida como piloto de caça. Ele se lembrava do tipo de avião em que voava, o nome de seu porta-aviões e o nome de um de seus amigos que era piloto. Fiquei animada porque o caso ainda estava progredindo e tive uma grande expectativa de que o casal Leininger narrasse sua história na televisão. Andrea mostrou-se aberta à ideia, mas precisava consultar o marido.

Quando conversamos, a primeira coisa que Bruce me disse foi o seguinte: "Você precisa entender que sou cristão." Senti que eu havia esbarrado em um obst
áculo, de modo que achei que teria de procurar outro caso para a televisão. Mas em seguida ele me surpreendeu, quando acrescentou: "Mas não consigo explicar o que está acontecendo com o meu filho." Conversamos um pouco mais e senti uma abertura. Bruce estava claramente lutando para manter intacta sua crença cristã, ao mesmo tempo em que tentava entender o que estava acontecendo com James, de modo que precisava desesperadamente explicar a situação por meio de outro argumento, que não a reencarnação.

Percebi o quanto isso era traumático para ele, de modo que o tranquilizei afirmando que tudo isso era normal .
O programa de televisão foi um grande sucesso; a história foi apresentada de maneira clara e imparcial. Todos ficamos satisfeitos. Nos anos seguintes, trocamos dezenas de e-mails. Andrea enviou-me fotos de James e de seus inúmeros desenhos de aviões sendo derrubados. Passamos horas ao telefone conversando animadamente sobre as últimas revelações de James e incríveis coincidências, uma após a outra. Todas elas os levavam cada vez mais fundo na toca do coelho. Tanto para Andrea quanto para mim, cada nova revelação era uma confirmação do que já sabíamos, ou seja, que James estava relembrando uma vida passada de fato. Mas Bruce con¬tinuava a resistir. Cada revelação contribuía para seu conflito. Assim, este livro é tanto a respeito de Bruce quanto de James. Ele estava dividido entre sua profunda crença cristã de que "vivemos uma única vez, morremos e depois vamos para o céu" e o que ele estava presenciando no próprio filho. Por mais ardua¬mente que tentasse, ele não conseguia explicar o que via.

O impulso de Bruce de provar a falsidade das lembranças de James da vida passada adiciona um grande significado a esta fascinante história. Vemos o quanto ele se esforça para encontrar uma explicação "racional". Observamos, enquanto ele vai no encalço de pistas com a tenaz perseverança de um detetive, que não se satisfaz com nada menos do que fatos concretos. E o conjunto de provas que ele e Andrea reúnem, por meio de sua laboriosa pesquisa, é a principal razão pela qual a história dessa família é tão extraordinária. A volta também é especial de outras maneiras. Somos testemunhas de algo milagroso na maneira pela qual o jovem James tocou o coração de tantas pessoas. Sua família atual, a família de sua vida anterior e os veteranos sobreviventes que lutaram ao seu lado em sua vida pregressa foram profundamente afeta-dos por James. O que surgiu com tanta naturalidade para esse menino abalou as convicções arraigadas daqueles que o cercam. Sua história revela uma nova perspectiva de vida e morte para qualquer pessoa que perceba que isso não foi apenas fruto da imaginação de uma criança, e sim algo dolorosamente real.



"A VOLTA" : PARTICIPE DA PROMOÇÃO


O blog Partida e Chegada, lançou no dia 21/10/09 uma nova série, com cinco postagens (uma por semana), sobre o tema reencarnação. E convida os leitores a enviar depoimentos sobre relatos de crianças que lembram-se de vidas passadas ou sobre experiências pessoais e comunicações pós-morte. Os melhores depoimentos (três ao todo), enviados como comentários das postagens, serão premiados com um exemplar do livro "A Volta" (leia resenha). Outros dois exemplares serão sorteados livremente entre todos os inscritos que informarem e-mail válido.


Para participar da promoção, há duas maneiras:

PRIMEIRA - * Enviar depoimento, como comentário nas postagens, relatando história de criança que lembre sobre vidas passadas ou evento pessoal relacionado a lembranças de outra vida ou, ainda, de comunicações pós-morte.
* Além do depoimento, não esqueça de deixar seu e-mail.
*
Os três melhores depoimentos deixados nas cinco postagens da série receberão um exemplar do livro "A Volta".

SEGUNDA - * Inscrever-se, fornecendo apenas nome completo e e-mail, diretamente nos comentários das postagens ou através do nosso endereço eletrônico (partidaechegada@uol.com.br).

* Ao final da série de artigos, serão
sorteados dois leitores, que receberão cada um exemplar do livro "A Volta".

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A promoção só é válida para residentes no Brasil.
A escolha será feita e divulgada no dia 22/11/09 (domingo).
Só serão aceitos os depoimentos deixados como comentários das postagens e com um e-mail válido.
O livro será entregue sem qualquer custo.
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NOTA : No curso da promoção houve injustificado descumprimento da parceria originalmente firmada com a editora responsável pelo livro (Editora Record) e sua empresa de assessoria (Núcleo da Idéia). Todavia, esta sequer retornou nossos e-mails, obrigando a retirada dos créditos e, a bem da transparência, o registro do ocorrido a nossos leitores. A despeito disso, o blog Partida e Chegada adquiriu os exemplares necessários e providenciou a remessa aos vencedores.