terça-feira, 30 de dezembro de 2008

LIÇÕES DE CHICO XAVIER - III

Esta é a terceira postagem com lições de vida de Chico Xavier, colhidas das inúmeras entrevistas concedidas ao longo de sua vida. Hoje os temas são história, força do pensamento e pór-morte.

HISTÓRIA - Em meados de 1978 um guru indiano visitava o Brasil e o assunto no alpendre da casa de Chico Xavier girava em torno da meditação transcendental e sua aplicação na vida do homem ocidental, conforme apregoado pelo religioso recém-chegado das montanhas do Himalaia. O médium ouviu com acatamento as notícias acerca dos prodígios obtidos pelos gurus e a seguir contou a seguinte história:

Chico Xavier: Às margens do Ganges vivia um guru que se propunha a meditar e a jejuar até que conseguisse cruzar as águas do rio sagrado, levitando o corpo. Nesse mister de esforços empreendeu dez anos de sua vida, até julgar-se apto a fazer aquela travessia a seco.

No dia escolhido, certo de que conseguiria volitar sobre a superfície líquida caminhou resolutamente e, para espanto de muitos, realmente chegou a seco no outro lado do rio.

Ao pisar a outra margem, embora com o coração cheio de júbilo, perguntou ao seu guia por que foram necessários dez anos para cruzar sobre as águas do rio sagrado.

"Muito simples"- respondeu-lhe o Espírito, "não terias esperado tanto se há dez anos tivesses construído aí uma pinguela para fazer essa travessia..."

Depoimento dado pelo médium e escritor Carlos A. Baccelli, de Uberaba, MG, em agosto/1980, publicado no livro Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita. Escrito por Marlene R. S. Nobre.


APÓS A MORTE - Por que, na maioria dos casos, após a morte, a fisionomia dos desencarnados adquire uma expressão de suave paz?

Chico Xavier: A maioria das criaturas, em se desencarnando, de maneira pacífica, isto é, com a paz de consciência, quase sempre reencontra entes queridos que a antecederam na viagem da chamada morte física e deixa no próprio semblante as derradeiras impressões de paz e alegria que o corpo consegue estampar.

Resposta dada em entrevista feira pelo jornalista Fernando Worm, publicada no jornal "O Espírita Mineiro", de Belo Horizonte, MG, número 171, fevereiro/abril de 1977. Página 241 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992


PENSAMENTO - Sempre me pareceu que nós, a maioria das pessoas, desconhecemos a imensa força do pensamento na formulação da existência. O pensamento pode reformular a vida de uma pessoa?

Chico Xavier: Sem dúvida. Os benfeitores espirituais são unânimes em asseverar que toda renovação do espírito, em qualquer circunstância, começa na força mental. O pensamento é a força criadora nas menores manifestações.

Resposta dada em entrevista feira pelo jornalista Fernando Worm, publicada no jornal "O Espírita Mineiro", de Belo Horizonte, MG, número 171, fevereiro/abril de 1977. Página 241 do livro "Chico Xavier - mandato de amor"/União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992

Nenhum comentário: