Feliz daquele que vai às aulas, que frequenta o curso e dele sai com mais conhecimento. Feliz daquele que pode dizer que aprendeu a lição; e que teve tempo de repassar. Retornamos para casa em período de 'férias', as quais temos para repensar o que foi feito, para analisar se o curso foi produtivo, se nos acrescentou algo. Depois das 'férias', depois de nos prepararmos, de arrumarmos a mochila, o estojo, os livros e cadernos, voltamos a estudar novamente. Voltamos à escola para recomeçar de onde paramos.
domingo, 30 de novembro de 2008
CARTA AOS COLEGAS DA ESCOLA
Feliz daquele que vai às aulas, que frequenta o curso e dele sai com mais conhecimento. Feliz daquele que pode dizer que aprendeu a lição; e que teve tempo de repassar. Retornamos para casa em período de 'férias', as quais temos para repensar o que foi feito, para analisar se o curso foi produtivo, se nos acrescentou algo. Depois das 'férias', depois de nos prepararmos, de arrumarmos a mochila, o estojo, os livros e cadernos, voltamos a estudar novamente. Voltamos à escola para recomeçar de onde paramos.
NOSSOS VELHOS
Pais heróis e mães rainhas do lar. Passamos boa parte da nossa existência cultivando estes estereótipos. Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça. A rainha do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá pra implicar com a empregada. O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra? Fizeram 80 anos.
Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso. Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional. Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam. Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu. Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e rainhas já não estão no controle da situação. Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo. Ficamos irritados se eles se atrapalham com o celular e ainda temos a cara-de-pau de corrigi-los quando usam expressões em desuso: calça de brim? frege? auto de praça? Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis.
Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi. Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros, ainda mais quando os outros são papai e mamãe, nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A NOVA ERA DO ESPIRITISMO
O espiritismo voltou às manchetes com força em 2008, graças ao sucesso do filme "Bezerra de Menezes - Diário de um Espírito". Por meio dele, quase 500 mil brasileiros relembraram (ou conheceram) a história do chamado "Kardec brasileiro", médium e maior nome da doutrina no País no final do século 19. Esse instantâneo histórico, que narra a consolidação dos fundamentos do espiritismo por aqui, serve de contraponto para uma tendência que gera polêmica: a mistura do espiritismo com outras correntes filosóficas e a medicina holística, que trabalha corpo e mente simultaneamente. Enquanto, segundo o IBGE, 2,4 milhões de brasileiros declaram-se espíritas, outros cerca de 30 milhões - de acordo com estimativas da Federação Espírita Brasileira - simpatizam com as idéias da doutrina. E os últimos, cada vez mais, estão misturando correntes de pensamento orientais (como hinduísmo, ioga e tai-chi-chuan), terapias energéticas ou a força do pensamento positivo em seus rituais e práticas. A questão que fica é: o espiritismo irá incorporar essas influências ou os tradicionalistas acabarão mantendo as coisas separadas?
Criada há 150 anos pelo professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou Allan Kardec (1804-1869), a doutrina espírita surgiu graças à curiosidade e ao fascínio pela possibilidade de comunicação com os mortos. Quando chegou ao Brasil, anos depois, o espiritismo encontrou terreno fértil. O sincretismo da mistura entre europeus e africanos acabou impulsionando o movimento. Quem já havia visto um pai-de-santo incorporado em um terreiro não tinha muita dificuldade para crer no depoimento de um médium.
Hoje, quem entra em um centro espírita no Brasil encontra uma mistura de hospital espiritual e centro de estudos. Ali, os tratamentos se resumem ao atendimento com passes (em que o médium repassa ao atendido a energia dos espíritos e a sua), à ingestão de água fluidificada (na qual fluidos medicamentosos são adicionados por espíritos desencarnados), e às desobsessões (nas quais o médium incorpora espíritos que interferem na vida de alguém). Além disso, há centros onde outras manifestações, como a psicografia, são presenciadas. Quem quiser pode desenvolver sua própria mediunidade. Todos os atendimentos são de graça e tudo é embalado pela divulgação dos livros de Kardec e de autores como Chico Xavier, segundo recomendações da Federação Espírita Brasileira.
Trecho de reportagem publicada na edição da revista Galileu de dezembro/2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
A CORAGEM DE FAZER A DIFERENÇA
Espalhando notícias, entre os nazistas, de que tifo e outras doenças contagiosas acometiam os confinados no gueto, ela planejou e colocou em prática arriscada estratégia. Seu objetivo: salvar o maior número possível de crianças judias, retirando-as do gueto. A parte mais difícil era convencer as mães a lhe entregarem os filhos. Lamentos, choro, gritos. Mas, em caixas de ferramentas, sacolas, malas, cestos de lixo, sacas de batatas, por dentro do casaco, ela ajudou a retirar crianças do quarteirão.
Por ser idealista, o horror da guerra não lhe arrefeceu a esperança da primavera de paz. E ela preservou em dois frascos, enterrados sob uma árvore, as identidades de cada uma das crianças: nome verdadeiro e para onde fora encaminhada. Conseguiu adesão de mais de uma dezena de pessoas, através das quais conseguia documentação falsa para os pequenos. Em 1943, ela foi presa e levada à prisão de Pawiak. A Gestapo desejava que ela confessasse o paradeiro das crianças: quantas seriam? Quem seriam? Onde estavam?
Irena teve quebrados seus pés e suas pernas e sofreu tortura. A ninguém delatou e nada informou. Condenada à morte, foi salva a caminho da execução por um oficial alemão, subornado pela Resistência. As pernas fraturadas e as torturas sofridas tiveram como conseqüência a cadeira de rodas. Manteve, até o final dos seus dias, a serenidade no olhar e o sorriso nos lábios. Essa mulher corajosa se foi no dia 12 de maio de 2008. Foi indicada pelo governo polonês, com o apoio do governo de Israel, ao prêmio Nobel da Paz.
Uma mulher que fez a diferença, com vontade e determinação. Fez a diferença porque não ficou reclamando da situação, mas colocou mãos à obra e realizou a sua parte, acenando esperanças.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
AS PEDRAS DE TODOS NÓS...
Meu irmão, quando todos compreenderem que não existe um único ser que não tenha uma pedra no seu caminho, entenderá as sagradas leis divinas e irão parar de fazer tais indagações.
Deus é soberanamente justo e bom! Suas leis são infalíveis.
Passamos pelas provas que temos que passar e que principalmente podemos suportar. Por mais que às vezes pensemos o contrário, o Pai nunca irá colocar em nossos ombros um fardo maior do que aquele que possamos carregar.
Toda a nossa dor, angústia, limitações são necessárias ao nosso progresso. Portanto, quando essas indagações assaltarem vossas consciências elevem o pensamento a Jesus, roguem a Ele força, coragem, fé.
Entendam que as pedras são necessárias para que alcancem o campo florido do amor de Deus.
Com resignação, entendimento e confiança todos alcançarão os degraus da evolução.
Tenham fé e esperança, pois dias felizes virão.
Que Deus vos guarde na palma de suas mãos".
Local: Sorocaba (SP)
REENCARNAÇÃO EXPLICA 'INJUSTIÇAS' DA VIDA
Portanto, o melhor esforço está no aperfeiçoamento próprio. É isso que importa, afinal de contas? A instrução é o tesouro da alma. Mas, que aproveita ao homem possuir um tesouro e não usa-lo em boas ações?
O desenvolvimento espiritual faz brilhar a luz dentro de nós. Não basta ao homem espiritualizar-se. Ele deve aplicar e demonstrar a sua espiritualização. Viver é dar. Deus enviou-nos, a cada um de nós, para ser um trabalhador. O fruto da cultura é semeado em obras. De outro lado, o conhecimento é como a semente; a que cai no coração aberto, produz o fruto da perfeição. Se a nossa fé em Deus for suprema, Deus retribui na mesma medida. A justiça o exige e, assim, o entendemos. Destinamo-nos à felicidade aqui ou além se, acima de tudo, proporcionarmos felicidade ao nosso semelhante. Essa é a lei de causa e efeito – renascimento.
Ernest O’Brien
Mensagem recebida em inglês, tradução de Hermínio Corrêa de Miranda
Livro “Entre Irmãos de Outras Terras” – Psicografia Francisco C. Xavier e Waldo Vieira
Parte I : Começando pelo fim
Parte II : Um pouco de História
Parte III : A Igreja e os Cátaros
Parte IV : Outros casos
Parte V : A Roda da Vida
Parte VI : Caminho do aprendizado
Parte VII : Karma ou aprendizado
Parte VIII : Dívidas em Família
Parte IX : O país em que nascemos
Parte X : A armadilha do suicídio
Parte XI : Perigosa curiosidade
Parte XII : A vida em memórias e sonhos
domingo, 23 de novembro de 2008
CASO ISABELLA : TIRARAM A MAIOR PARTE DE MIM
Mãe de Isabella Nardoni, assassinada no dia 29 de março aos 5 anos de idade, a bancária Ana Carolina Oliveira diz que sua rotina hoje se resume ao trabalho e às sessões de terapia. "Chego em casa e vou dormir para não ter tempo de sofrer", diz. Em depoimento ao repórter Kalleo Coura, ela chorou diversas vezes ao se referir à filha. Só não quis falar de Nardoni e Anna Carolina, os acusados da morte da menina. "O que eu posso dizer é que ninguém das duas famílias me ligou até hoje para me desejar o que quer que seja."
"Duas semanas depois da morte de minha filha, comecei a fazer terapia. Se não fosse isso, iria enlouquecer. Estava sem chão, sem rumo, achava que a Isabella poderia voltar a qualquer momento – até hoje, às vezes, me pego pensando assim. Com a terapia, consegui chorar tudo o que eu tinha para chorar. Assim como a religião, ela não me ajudou a superar o que aconteceu, mas a ficar mais firme. Em maio, tentei voltar a trabalhar, mas não conseguia me concentrar. Acompanhava as notícias sobre a morte da minha filha pela internet, e isso me desconcertava, não conseguia produzir nada. Ficava arrasada quando voltava para casa e via que ela não estava me esperando, como sempre fazia. Resolvi tirar uma licença de três meses. Fui para um lugar fora de São Paulo, não atendia o telefone e só via televisão o dia inteiro, para me informar sobre o caso. Durante todo esse período e até hoje, a Isabella não sai da minha cabeça. Penso nela desde o momento em que acordo, enquanto estou trabalhando e na hora em que vou dormir. Aí, sonho com ela.
Hoje, minha vida se resume ao trabalho. Chego em casa e tento dormir para não ter tempo de pensar no que aconteceu e sofrer. Pelo menos uma vez por mês, vou ao cemitério levar flores cor-de-rosa, as preferidas da Isabella. Quase todos os fins de semana, arrumo meu quarto, onde dormia junto com ela. Organizo os livros, enfeites, CDs e mensagens de apoio que continuo a receber. O quarto está como era antes, com o mesmo mural de fotos dela e com a maioria das suas coisas. Nos fins de semana, sempre planejava algo com ela, íamos ao parque, assistíamos a um filme juntas. Mesmo quando minha filha ficava com o pai, o domingo já estava reservado para esperá-la. Esse tempo que eu tinha com a Isabella hoje é livre, e eu simplesmente não sei o que fazer com ele. Não vou ao cinema, não saio para dançar, não vou a festas. Às vezes vou jantar com amigos, mas, de certa forma, me afastei um pouco deles. Algumas coisas já não fazem mais sentido para mim. Não tenho motivo nenhum para comemorar nada. Não sou feliz nem infeliz, diria que sou indiferente em relação à vida. Tiraram a maior parte de mim."
EDUCA - Chico Xavier
Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.
No coração da serra, há melodias da fonte.
No bloco de pedra, há obras primas de estatuária. Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se incontaminada. A jóia de escultura pede milagres do buril.
Também o Espírito traz consigo o \"genes\" da Divindade. Deus está em nós, quanto estamos em Deus.
Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios. Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante.
Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento. Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz balsamizante
Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso acrisolamento.
Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.
Livro "Fonte Viva". Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier
ONDE ESTÃO NOSSOS AMORES ?
Se o ser amado é um filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais... E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir. Recordamos o dia da formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego. Tantas coisas a rememorar... Acionamos as nossas recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente das lágrimas extravasa dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge, vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade... Refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos.
Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item. E tudo nos parece difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se constituíam na alegria de nossos dias.
Vestimo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência. Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu? Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?
Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas. Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor. Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso desespero. Eles estão libertos porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra. Cada qual tem seu tempo.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
CEDO OU TARDE A GENTE VAI SE ENCONTRAR
A letra (veja abaixo) é uma homenagem ao pai de um dos integrantes do grupo, o guitarrista Gee (Leandro Franco da Rocha). O músico perdeu o pai durante um assalto em São Paulo, quando ainda era criança. Há alguns meses, Gee sentou-se com o vocalista da banda, Di (Diego), e os dois fizeram a letra, que na verdade é uma carta ao pai do rapaz. Veja agora um vídeo feito a partir da música, também disponível no YouTube.
Quando perco a fé,
Fico sem controle
E me sinto mal, sem esperança
E ao meu redor,
A inveja vai,
Fazendo as pessoas se odiarem mais.
Me sinto só, (me sinto só)
Mas sei que não estou (Mas sei que não estou)
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai, (Meu medo se vai)
Recupero a fé, (Recupero a fé),
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou Tarde (Cedo ou Tarde)
(Refrão)
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar.
Você me faz querer viver,
E o que é nosso,
Está guardado em mim e em você
E apenas isso basta
Me sinto só, (me sinto só)
Mas sei que não estou (Mas sei que não estou)
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai, (Meu medo se vai)
Recupero a fé, (Recupero a fé),
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou Tarde (Cedo ou Tarde)