quinta-feira, 30 de abril de 2009

OS ESPÍRITOS ESTÃO ENTRE NÓS

Perder um ente querido pode ser uma das dores mais profundas que podemos sentir. Imersos na saudade, na tristeza e muitas vezes na culpa, nos agarramos à memória e nos questionamos se algum dia voltaremos a nos encontrar. Em "Espíritos entre nós", o médium americano James Van Praagh afirma que os espíritos de pessoas queridas estão sempre à nossa volta, olhando por nós e até interferindo em nossas escolhas para tomarmos o caminho certo. No entanto, não são apenas esses espíritos bons que nos cercam. Muitas vezes, pessoas que morreram tragicamente continuam presas à Terra, e isso pode gerar uma série de transtornos e sofrimentos.

Mas como identificar os espíritos que estão ao nosso lado? Como saber se são anjos ou assombrações? Como reconhecer os sinais que eles nos enviam? Como compreender suas mensagens? Neste livro, James Van Praagh ensina técnicas e exercícios que vão nos ajudar a compreender melhor o outro lado da vida, aliviando nossos medos e nos fazendo enxergar a morte com mais naturalidade.

A maioria das pessoas sente uma mistura de medo e fascínio quando ouve histórias de espíritos. Talvez essa atração venha do fato de que muitos de nós já passamos por alguma experiência que não conseguimos explicar: ouvimos passos, tivemos a sensação de que estávamos sendo observados, vimos vultos. Na verdade, o que motiva tanto o medo quanto o fascínio é a nossa eterna busca pela resposta de um dos grandes mistérios da existência: o que acontece depois da morte?

Afirmando ter o dom de ver, ouvir e sentir a presença dos espíritos desde criança, James Van Praagh dedica sua vida a compreender o mundo invisível e a explicar para as pessoas o que realmente acontece depois que deixamos o nosso corpo. Com mais de 400 mil livros vendidos no Brasil, o autor de "Conversando com os espíritos" e co-produtor da série "Ghost Whisperer", ensina técnicas e exercícios para nos ajudar a reconhecer os sinais que os espíritos nos enviam. Sua idéia é transformar as angústias em conhecimento e inspiração, o que nos faz abrir os olhos e o coração para compreender os mistérios da vida e desvendar os segredos da morte.

TRECHO DO LIVRO "ESPÍRITOS ENTRE NÓS"

James Van Praagh

Infância cheia de espíritos

"Eu vejo pessoas mortas." Estas quatro palavras do filme O sexto sentido estarão associadas para sempre a alguém capaz de enxergar espíritos e se comunicar com eles. O lançamento desse filme de tanto sucesso, em 1999, provocou um movimento significativo. Um grande número de pessoas me procura para descrever suas incríveis experiências com aparições de espíritos. Sinto-me extremamente grato por ter sido capaz de orientá-las a respeito da comunicação com a vida após a morte.

Para começar nossa jornada de descobertas, quero antes de tudo assegurar a todos que a morte não existe. A morte está ligada apenas ao fim do corpo físico. Digo isso com total convicção, porque desde os 2 anos tenho me comunicado com os "mortos". Espíritos caminham entre nós, nos influenciando com seu amor, nos orientando com sua sabedoria e nos protegendo do perigo.


O amor de um avô

Nunca me esquecerei da primeira vez em que me dei conta de que existiam outros seres de um mundo diferente. Eu era bem pequeno e estava no berço quando ouvi o som de risadas de adultos vindo de outro cômodo. Pensei que fossem meus pais e chorei para chamar a atenção deles. Minha mãe entrou no quarto, me pegou no colo, me ninou por algum tempo e me deixou sozinho de novo. A partir daí, noite após noite, eu ficava acordado ouvindo o som das risadas.

Depois de algum tempo, comecei a perceber que havia luzinhas brilhantes dançando no meu quarto e formando um desenho na parede e em torno do meu berço. Essas luzes me fascinavam. Vi a sombra de um homem de pé no canto do quarto, seus olhos azuis brilhando na escuridão. Havia uma luz em torno dele que parecia vir do seu interior. Senti o amor que emanava de sua presença e me acalmei. Ao se aproximar do meu berço, o homem sorriu. Não havia nada a temer, e ele me parecia familiar. Não disse nada, mas captei seus pensamentos. Esse espírito passou a me visitar de vez em quando e a me enviar pensamentos telepáticos de pôneis pintados trotando ao redor de um anel de formas coloridas. Seus pensamentos chegavam em forma de imagens, e eu sentia muito amor e luz vindo dele. À medida que fui crescendo, ele deixou de me visitar.

Na época em que entrei no jardim-de-infância, eu passava freqüentemente os fins de semana na casa de minha avó, com quem eu tinha uma forte ligação afetiva. Em uma dessas visitas, vimos juntos um álbum de fotos de família. Ao ver a foto de um homem de olhos azuis brilhantes, perguntei quem era.

- É seu avô - respondeu vovó. - Ele morreu antes de você nascer. Ele veio da Inglaterra e foi trabalhar no rodeio, com pôneis e cavalos.

- Eu conheço esse homem, vovó. Ele me visitava quando eu era bebê e me contava histórias sobre os cavalos. Minha avó sorriu. Percebi que ela não acreditava em mim, mas acrescentou:

- Ele adorava contar histórias sobre caubóis e índios.

Anos mais tarde, quando comecei meu trabalho como médium, ao terminar uma sessão, ouvi um espírito dizer, do canto da sala:

- Você é um bom menino, James. Estou orgulhoso de você! Aquele tom carinhoso reavivou a lembrança do homem de olhos azuis brilhantes. Eu sabia que era meu avô. Fiquei feliz ao pensar que ele ainda estava por perto e que me protegia.


A sensibilidade de uma criança

As visitas dos espíritos se tornaram uma parte especial da minha vida. Ao contrário do menino do filme O sexto sentido, nunca tive medo de vê-los ou ouvi-los, porque eles apareciam para mim como esferas de luz. Eu achava tão natural que pensava que todo mundo podia vê-los.

Eu era uma criança sensível e tímida. Falava com muito pouca gente além da minha mãe e dos meus irmãos. Tive uma infância relativamente normal, a não ser pelo fato de que via espíritos. Morava em uma casa pequena na região de Bayside, Queens, em Nova York. Fui superando a timidez e me tornando mais falante e extrovertido. Mas minha sensibilidade era muito aguçada em relação às pessoas ao meu redor, pois eu era capaz de prever suas ações. Conseguia também saber se alguém falava a verdade e era digno de confiança ou se era falso e mentiroso.

Ninguém sabia que eu era capaz de ver espíritos, o que me fazia sentir estranho. Tinha consciência de que era diferente dos outros e de que era preciso aceitar esse fato.

As únicas pessoas em quem eu realmente confiava eram os espíritos. Eles sempre se mostravam amistosos e interessados no meu bem. Eu esperava ansiosamente para me comunicar com esses seres porque eram os únicos que pareciam saber quem eu era e que me davam segurança. Só minha mãe tinha conhecimento da minha vida secreta com os espíritos. Temendo pelo meu bem-estar, ela me alertava dizendo:

- Jamie, nunca conte a ninguém a respeito do que vê. As pessoas não vão entender. Você é diferente das outras crianças.

Acontece que minha mãe também era diferente. Tinha habilidades psíquicas extremamente aguçadas e o dom da premonição. Às vezes eu a via conversando com sua mãe e seu pai, já mortos, pois percebia a silhueta dos dois ao pé da cama.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

VIDA APÓS A MORTE VIRA TESE UNIVERSITÁRIA

O tema de vida após a morte será motivo de debate em campo alheio aos centros espíritas. Sonia Rinaldi, que há mais de 20 anos pesquisa o assunto, prepara-se para um desafio : levar para um ambiente totalmente cético algo que comumente é tratado com crença. Ela vai defender, a partir deste ano, uma tese de mestrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), intitulada “Transcomunicação: Interconectividade entre Múltiplas Realidades e a Convergência de Ciências para a Comprovação Científica da Comunicabilidade Interplanos”, com a qual pretende comprovar que após a morte do corpo físico a consciência sobrevive.

Atualmente, como uma das coordenadoras do Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental, Sonia passa seus dias conectando aparelhos de gravação de áudio e vídeo, buscando contato com o que convencionamos chamar de “o outro lado da vida”. Para a pesquisadora, o fato deste tipo de abordagem adentrar o mundo acadêmico é uma conquista que só será percebida no futuro, mas que trará benefícios para todos.

Segundo ela, chegaram a chamá-la na PUC para eu mudar o tema de sua tese. "Tenho premência em conduzir a pesquisa conforme a proposta, pois minha tese não será simples. Propus a participação de engenheiros, físicos e matemáticos. A minha parte é levantar a ocorrência do fenômeno - a deles será endossar a autenticidade e - dentro das possibilidades -, tentar explicá-lo".

Mas o tema é espinhoso quando tratado fora da crença da reencarnação. Quem é a favor da sobrevivência após a morte vê a coisa como sendo o ser humano composto de um corpo e uma alma, ou espírito. "Na morte do corpo físico, esse espírito ou consciência, prosseguiria na jornada. Esse é o ponto de vista dos espiritualistas. Já uns tantos parapsicólogos acham que os fenômenos paranormais não são resultado de uma intervenção espiritual, mas sim, produto da própria mente de quem produz o fenômeno. No caso da Transcomunicação, exaustivamente essa segunda hipótese fica descartada, já que as vozes que gravamos falam de coisas que ninguém sabia, dão nomes de pessoas, cidades de origem etc. Filhos falecidos mencionam peculiaridades que só a família sabe. Não há a menor possibilidade de ser produto da mente de alguém. Necessariamente, os contatos mostram que estamos em contato com seres que já partiram", revela.

Independente de tal trabalho, Sonia Rinaldi promove workshops, nos quais pretende ensinar os parentes a manter contato com seus entes que partiram. "Em todos os cursos que damos, todos obtêm resultados de seus falecidos e aprendem a gravar. Não há como comprometer a interpretação, porque, ou a resposta está lá ou não está. Nossas gravações há anos são bem claras… não deixam margem de dúvida ou permita dúbia interpretação", diz.

Religião, para a pesquisadora, se esconde atrás de dogmas e, não respeitando a lógica, pode estar com os dias contados. "Ou algo é “verdade” ou não merece crédito. E tudo que é “verdade” tem que ser passível de análise e investigação. Há de chegar o tempo em que o ser humano dispensará supostas leis divinas, sejam lá quais forem, que não passem pelo crivo da lógica racional. Por isso, penso que a Transcomunicação Instrumental é o veiculo mais poderoso para comprovar que se vive depois da morte, além, claro, de levar consolo a milhares de pessoas que sofrem com a perda de alguém querido".

A partir de reportagem do site NovaE. Veja texto integral

terça-feira, 28 de abril de 2009

NÃO PODERIA CAUSAR A MORTE DE MINHA FILHA

Em março de 2009, depois de muita polêmica, a italiana Eluana Englaro, 38, morreu após viver por cerca de 17 anos em estado vegetativo. A decisão de suspender a alimentação foi tomada pelo pai, Beppino Englaro, dividindo opiniões entre religiosos e leigos. A milhares de quilômetros da Itália, uma família de Fortaleza trava, há 14 anos, uma luta diária no sentido contrário: o de manter a filha viva. Flávia Avelino, 34, sofreu uma parada cardiorrespiratória durante uma cirurgia, em setembro de 1994, comprometendo parte do cérebro por causa da falta de oxigenação. Desde então, ela vive em estado vegetativo, sob os cuidados dos pais. A rotina é exaustiva. Ao contrário de outros pacientes, Flávia não se alimenta por sonda, mas sim, por uma seringa injetada diretamente em sua boca. A medida foi sugestão da mãe, a dona-de-casa Márcia, preocupada com o desconforto causado pelos tubos. Frango, frutas e verduras são o cardápio. Todos batidos, triturados. 

A alimentação tem um horário certo, assim como o banho diário e a escovação. O pai e a mãe se revezam na atenção à filha com mais duas empregadas. O zelo vai além da subsistência. Dá trabalho, mas Flávia é levada ao dentista regularmente. “É um sacrifício abrir a boca e ficar segurando aquele caninho. A consulta leva a manhã toda e temos de ir em dois carros: um para ela e outro para a cadeira de rodas”, diz o pai, o engenheiro Arquimedes.

Visitar a residência da família Avelino, no bairro Água Fria, é como entrar em um túnel do tempo, com o ponteiro fixado há exatos 14 anos. “Todo o dinheiro que ganho é voltado para as coisas da Flávia, para pagar as empregadas e os remédios. São cerca de R$ 2,5 mil por mês. Os móveis têm a mesma idade de quando ela entrou em coma. Até as roupas que visto são daquela época. Depois do que ocorreu, a nossa rotina é a Flávia. Não temos Carnaval, não temos festa de fim de ano.”

Os olhos de Arquimedes e Márcia brilham quando eles se lembram de Flávia. Tudo nela transbordava vida: o jeito expansivo, o sorriso largo, os planos para o futuro, o grande número de amigos. A jovem cursava o segundo ano de Engenharia Elétrica quando se submeteu a uma cirurgia para corrigir o septo nasal e entrou em coma por seis meses. “Ela estava com medo”, diz a mãe. Uma ação judicial foi movida contra o hospital que realizou o procedimento. O processo corre na Justiça.

Arquimedes busca um sentido. As células-tronco surgem como uma possibilidade, mas distante. Ele reprova a atitude tomada no caso de Eluana. “Para eu mesmo provocar a morte dela, não suportaria. Iria enlouquecer só de pensar em ser o autor do assassinato da minha própria filha”. A situação de Flávia fez o engenheiro se aprofundar na doutrina do espiritismo. “Tenho esperança, fé. É a minha filha. Ninguém nesse mundo pode amar mais um filho do que eu amo a Flávia”, diz.

FLÁVIA VIVE HÁ 14 ANOS NUMA CAMA

A cama de Flávia fica no mesmo quarto dos pais. É um móvel de hospital, com laterais removíveis para facilitar o transporte. Enquanto conversamos, ela mexe os olhos, num olhar distante. Os braços são frágeis por causa da falta de movimentos. Os pés estão torcidos. A mãe, de início resistente à realização da reportagem, abraça a filha e a beija. O pai a trata como uma criança, com expressões infantis. Ela sorri.

Para driblar o calor, um aparelho de ar-condicionado, doado por um amigo, ocupa uma das paredes do cômodo. Arquimedes lembra, com amargura, da solidão vivida pela família logo após o coma da filha: “Meus amigos sumiram. As pessoas não telefonam mais”. Embora já esteja aposentado como professor universitário, ele ainda trabalha na Prefeitura. “Preciso de um local onde possa ‘espraiar’, onde conviva com as pessoas”.

A mãe fala da relação da filha com a avó, dos mimos. Um novo sorriso surge nesse momento, como se Flávia recordasse de algo. Já fora do quarto, Márcia mostra os porta-retratos dos três filhos, os outros dois são Arquimedes Júnior e Gisela, e puxa um caderno de recados da época do coma. As folhas amareladas servem de mote para contar histórias de diversas amizades.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A SABEDORIA E A FÉ DE UMA CRIANÇA

 


Logan é um garoto 13 anos de idade que vive em uma fazenda numa pequena cidade no Nebraska. Apesar de adolescente, escuta frequentemente a estação de rádio cristã "89.3FM KSBJ", que transmite de Houston, no Texas. Fã do programa de testemunhos, Logan ligou para a emissora, desesperado com a tragédia de um bezerro da fazenda de seu pai. Suas palavras, apesar da emoção, traduzem o que ele chama de experiência que teve com Deus. E trazem consigo uma sabedoria que está além de seus poucos anos. 

O vídeo foi postado em nossa Rede de Amigos por Andrea Cortiano. Veja este e outros vídeos de nossos colaboradores em nossa página de vídeos da Rede Partida e Chegada.

domingo, 26 de abril de 2009

EXERCITE SEU DESPREZO; OU FAÇA DIFERENTE

A cena poderia ter ocorrido em qualquer um desses programas de domingo da tv brasileira, ou mesmo num evento beneficente da sociedade, nos quais nos comprazemos em acreditar que estamos ajudando "pobres coitados" que não tiveram "sorte na vida", "ignorantes" e obtusos, que dependem de nossa caridade, de nossa bondade; de nossa "superior" compaixão para com os que são "menos" que nós. Então imagine... A figura é de uma senhora risível, interiorana, de 48 anos; uma solteirona qualquer; desempregada, que vive apenas com seu gato e que jamais foi beijada. Poderia ser uma mulher aí de seu bairro, mas ela mora num vilarejo chamado West Lothian, na Escócia. Seu nome não é Maria de Lourdes, mas Susan Boyle (o que não faz muita diferença!) e decidiu interromper sua monótona rotina para tentar a sorte num conhecido programa de talentos da tv britânica, o "Britain's Got Talent".

Por sua aparência e seu andar a platéia logo sabe que será um momento de descontração. Afinal, está diante de um boneco de massa de modelar do filme "Fuga das Galinhas". Ao falar sua idade, as pessoas riem, os apresentadores se entre olham, como que dizendo: "Que perda de tempo!". Com uma timidez domada, Susan conta que sonha ser cantora profissional. Na platéia, uma espectadora adolescente olha para a amiga do lado com expressão de piedade. Na coxia, auxiliares riem dela, principalmente quando compara-se a Ellen Page e diz que pretende cantar "I Dreamed a Dream", do musical "Os Miseráveis". "Então tá...", diz um jurado com os olhos. A música começa e, nas primeiras frases, a platéia fica em pé. No palco, uma bela jurada se emociona, levanta-se a aplaude com lágrimas nos olhos, quase com sentimento de culpa por tê-la menosprezado. Diria depois: "Honestamente, penso que todos nós fomos cínicos com você".

A lição de Susan Boyle e de seu gato Pebbles mostra, nas palavras da jornalista Pam Belluck, do New York Times, o "quão superficiais estamos". Mas, depois que seu vídeo se tornou viral, vemos uma epidemia de comentários e análises de como estereotipamos as pessoas em categorias, como caímos vítima de preconceitos, como julgamos superficialmente. Há até mesmo cientistas buscando justificar, afirmando que "há motivos para avaliarmos rapidamente as pessoas". Para Susan Fiske, uma professora de psicologia e neurociência da Universidade de Princeton, "a atração é uma coisa que reforça o estereótipo e faz com que se cumpra".

Pessoas atraentes têm "crédito de serem socialmente hábeis", disse Fiske, e talvez sejam, porque "se uma pessoa é bonita ou simpática, as outras pessoas riem das piadas dela e interagem com ela de uma forma que facilita a interação social". Segundo ela, se a pessoa não é atraente, como Susan, "é mais difícil de conseguir as coisas". Isto explicaria o desprezo com que foi tratada ao tentar ser aceitável. Depois, tudo mudou, mas quero precisamente dizer que o fato de aceitarem o sucesso de Susan Boyle e dezenas de outros azarões dificilmente mudará nosso gosto pelo estereótipo.

A interiorana escocesa passará a ser lembrada como "a feia e desengonçada com um talento extraordinário". Passará a ser um fato distante, lembrado em roda de amigos apenas para criticar os outros e remeter ao velho discurso de como a sociedade é nociva e, por vezes, repugnante.

Mas, embora pareça distante, gostaria de imaginar os leitores buscando fazer um exercício simples: verificar o 'mea culpa' nessa relação. Veja quando se comportou de maneira semelhante a todos que acabou de criticar: talvez quando foi abordado por um desconhecido na rua; quando riu de um colega de classe ou de trabalho que julgava intelectualmente limitado; quando se pôs a falar mal de sua última faxineira ou mesmo de um político, que tachou de corrupto, sem sequer conhecer sua trajetória. Pensemos, enfim, que não somos melhores. Que pretendemos ser, mas que não somos melhores do que a média da população e que se há algo que nos tornará positivamente diferentes será tão-só nossa sinceridade em admitir. Pense nisto relendo o texto da bela canção cantada por Susan:

Sonhei um sonho
com o tempo já acabado
quando a esperança era alta
E viver valia a pena
(...)
Sonhei que Deus perdoaria
Que eu era jovem e destemido
Quando sonhos foram feitos
E usados e desperdiçados
Não houve resgate a ser pago
Nem canção não cantada
Ou vinho não provado
(...)
Como eles despedaçam sua esperança
Transformando seus sonhos em vergonha
E, ainda assim, sonhei que ele veio até mim
(...)
Eu tive um sonho
Que minha vida seria
Tão diferente deste inferno
Que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
E agora a vida

Matou o sonho
Que eu sonhei!

sábado, 25 de abril de 2009

REENCARNAÇÃO : A VIDA EM MEMÓRIAS E SONHOS

Quem deseja investigar suas vidas passadas deve começar pelas memórias de infância. Para saber quem você foi comece olhando para si mesmo. Pense em seus gostos, seus medos e suas ambições. Até seu estilo pode dizer muito sobre quem você foi. Um terreno fértil para esse tipo de informação é relembrar sua própria infância. Quando somos pequenos, ainda não fomos contaminados pelos modismos e medos que a sociedade nos impõe. Por isso estamos ainda com lembranças muito frescas, nossa ligação com nossa vida passada ainda está recente. Com um caderno e uma caneta, ten­te se lembrar de como você era quando criança.

Procure se lembrar de sonhos recorrentes, sim­patias e antipatias gratuitas, conhecimentos que você não deveria ter. Analise também sua própria personalidade. Você era uma criança calma? Agi­tada? Inteligente? Amável? Agressiva? Medro­sa? Você tinha medo de quê? Qual era o seu mai­or medo quando era criança? Esse tipo de coisa tem mais valor para esse tipo de pesquisa do que como você está agora.

Sonhos - Sonhos recorrentes podem ser uma lembran­ça de sua vida passada -- veja postagem sobre o filme "Minha Vida na Outra Vida". Uma boa forma de saber é conferindo os detalhes em pesquisas em livros de história ou filmes de época. Por exemplo, se você sempre sonha com uma guerra, procure prestar mais atenção em como os soldados se vestem no seu sonho, que tipo de arma usam e se há alguma bandeira presente. Com posse dessas informações, você pode investigar e descobrir se houve uma guerra assim e onde e quando ela ocorreu.

Caso você não tenha sonhos recorrentes, pode usar o reino dos sonhos para buscar sua vida pas­sada. Um bom começo é ir dormir com uma intenção defi­nida. Evite comidas pesadas, televisão demais nesse dia e vá pra cama mais cedo. Relaxe e ore. Em geral, nosso corpo passeia durante o sono; faz visitas a amigos, anda por locais familiares, podendo servir de ponte entre duas existências. Ao acordar, tente lembrar e mantenha em sua cabeceira um caderno onde deve fazer anotações assim que acordar. Isso mesmo, assim que acordar. Não deixe para tomar café e se arrumar, ou detalhes importantes poderão se perder, por mais nítidos que pareça, ao acordar.

Por Eddie Van Feu
Este é o décimo segundo (e último) artigo de uma série de postagens, elaboradas a partir de um trabalho original de Eddie Van Feu, escritora e jornalista, que faz do assunto vidas sucessivas um tema apaixonante. Extraído da série "Wicca",n. 35 (Reencarnação), Editora Modus

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PERDER ALGUÉM É PERDER PARTE DE NÓS

"Quantas saudades de meus pais que já partiram para a grande viagem! Quantas lembranças que nos arremetem lá no passado e podemos até ouvi-los em nossos pensamentos. Meu pai, um espírita convicto que me passou tantos exemplos de humildade e honestidade que graças a Deus ,pude passa-los aos meus filhos. Lembro-me dos passeios que fazíamos todos juntos e ríamos por nada,apenas pelo prazer de rir e ser feliz. Minha mãe,com suas mãos abençoadas que fizeram os sapatinhos e casaquinhos de todos os netos e bisnetos e estava sempre fazendo um crochê para dar de presente,distribuindo seu carinho e afeto a todos que a rodeavam. Eu estou sempre dizendo que agora ela deve estar fazendo sapatinhos para os anjinhos!!!Mas como dói a ausência,a falta de notícias,a casa vazia,abandonada!Eu falava com ela todos os dias infalivelmente às 10h da manhã.Quando eu demorava um pouquinho ela já ligava primeiro e agora eu não tenho mais prá quem ligar e contar as novidades dos filhos, da orquídea que floresceu ou do ponto de crochê que eu queria fazer.Como o tempo passa rápido ! Agora dia 25 de abril já lá se vão 15 anos que o papai partiu e minha mãezinha fez 2anos e 5 meses. Eu tenho certeza de que eles estão bem porque só fizeram o bem.E isso me conforta muito e oro todos os dias pedindo que Deus ilumine a caminhada deles no plano espiritual."L.M. - Paraná

Nas muitas manifestações que recebemos, boa parte relaciona-se à perda de parceiros de vida. Aqueles espíritos que escolhemos, antes de iniciarmos esta atual "viagem", para nos acompanharem e com eles compartilhar alegrias e tristezas. Para juntos evoluirmos, dia-a-dia, a despeito de eventuais pendências que possam advir de vidas passadas.

Bem sabemos que no caso de pais e filhos, parece insuperável a dor da ausência. "Entrar numa casa vazia pode ser, para quem perdeu o marido, a mulher, os pais ou os filhos, uma das experiências mais difíceis do cotidiano. Quando este alguém morre, o mundo parece desmoronar. Inicialmente, somos tomados pela perplexidade, como se nos encontrássemos num país estrangeiro e ninguém falasse nossa língua.

"Nós nos sentimos perdidos, como num pesadelo de que não conseguimos acordar. Vagamos como se estivéssemos adormecidos e, mesmo assim, uma terrível tristeza nos traz de volta à realidade. Nosso companheiro ou nossa companheira partiu e ficamos incompletos e vulneráveis. Não há ninguém que nos motive a despertar pela manhã ou nos convença a ir dormir à noite. Na realidade, não conseguimos enfrentar a hora de ir sozinhos para a cama. Tudo isso faz parte do processo normal de sofrimento.

"Perder alguém é, em certo sentido, perder parte de nós mesmos. Confiávamos um no outro, éramos íntimos, e nos apoiávamos em todas as ocasiões. Agora, quando mais precisamos de sua companhia, estamos sós. Tudo que construímos juntos parece sem sentido e vazio, porque não podemos compartilhar. Parece quase impossível fazer parte de um mundo em que ele ou ela não esteja mais presente".

Qualquer um pode observar que, ainda entre pais e filhos aparentemente sem sintonia, o abalo é gigantesco. No dia em que um deles morre, o outro deixa de ser aquele de sempre. Prevalece a angústia. Alguns parecem jamais se recuperar e ficam as lembranças dos velhos dias felizes. Crêem que só serão verdadeiramente felizes quando se encontrarem de novo em espírito. Então, aquela parte deles que morreu renascerá.

Mas não é necessário esperar tanto. Nossa experiência demonstra que nada mais irreal do que a sensação de distanciamento, de perda. Seus pais, que a amavam tanto, continuam em seu coração, vivem com você; mas não apenas isto. Suas almas a acompanham em sua jornada, mas, não menos certo, precisam de ajuda para poder ajudá-la. Sua angústia é a angústia dele, quando sente que nada podem fazer para te consolar.

Por isto, digo que um exercício eficaz para superar o trauma da ausência é conversar. Isto mesmo. Podem te achar maluca, mas você e eu (ao menos) sabemos que não é ! Converse com quem se foi, mas de maneira positiva, alegrando-se na certeza de que eles existem e assim ajudando-os a compreender seu novo estado. Fale com else como foi seu dia, suas dúvidas, seus planos e peça a sua opinião. De uma maneira ou de outra, por iniciativa própria (quando permitido) ou por intermédio de espíritos de luz, seu recado lhe chegará, mesmo que através dos sonhos.

Pode ser um exercício doloroso, pois quem ficou quer mais. Mas lembre-se, sempre, que a ajuda precisa ser mútua. Portanto, tanto mais estará fazendo bem aos pais que se "distanciaram" na medida que reconhecer esta verdade e aceitá-la, com paz no coração. Não se vincule a uma comunicação que pode nunca vir, pois a espera e a falta podem se transformar em flecha de dor. E sua dor, não se esqueça, é a dor deles. Viva este momento com confiança na imortalidade do espírito, pois só esta certeza, sincera e sólida em seu coração, fará curar as cicatrizes e ajudar quem se foi.

Marcos Grignolli

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIAS DE REFLEXÃO


Tem horas em que saímos fora da nossa verdadeira essência.
E parece que nossa psique está a mil por hora.
Nesses momentos, nos achamos poderosos e queremos alcançar o mundo
Fazendo tudo ao mesmo tempo.
Chega então um aviso do alto.
Muitas vezes através de uma mensagem ou através de algo que nos faça parar para refletir.
Onde estamos chegando com tanta ansiedade ,
O que tanto busca nossa alma perdida.
Se esconder através de várias tarefas, que são como máscaras a esconder nossas fragilidades.
Nesse momento devemos ir para dentro do nosso coração e verificar com muito amor e carinho.

O que realmente viemos fazer nesse planeta.
Pai o que queres que eu faça?
Quando estamos na expectativa de sempre mais, nos distanciamos de nossa essência verdadeira e da ligação com O Pai maior.
Ó Querido Pai, te peço que eu possa reencontrar com o meu lado interno, onde não preciso me esconder atrás de nenhuma armadilha causada pela ilusão de meu grande ego.
Onde eu possa expressar aquilo que realmente sou, sem disfarces e sem mentiras comigo
Que eu possa estar sempre do meu lado, pois estando na minha verdade eu consigo enxergar a luz e a verdade que devo chegar.
Hoje deixo de lado todas as perfeições, que todas nos cobram e principalmente nós mesmos
Que a partir de hoje aceitemos que não precisamos saber de tudo, ou ser sempre o super herói da estória.
Podemos ser qualquer coisa , mas com uma única condição, a de nossa alma estar em paz feliz e mais relaxada, sem cobranças, daquilo que temos que ter ou ser.
E sim sermos luzes a brilhar em nome do amor e paz.
Não importa ser o melhor em tudo como as escolas sempre promovem, através de suas medíocres comparações, querendo que cada alma seja igual.
Cada ser é único e maravilhoso, e só pode ser o que é.
Devemos sair fora desse conceito, e sermos aquilo que queremos.
Quando estivermos sempre a nosso favor, as pessoas começarão a nos respeitar
Pois o único caminho correto é aquele que sua alma mandar
Somente seremos felizes sendo aquilo que somos.
Obrigado ao querido Criador, que eu a partir de hoje possa ser mais sincero com meus sentimentos.
Amém.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O LUTO NÃO ACONTECE APENAS PELA MORTE


Ao contrário do que muita gente pensa, o luto não acontece apenas pela morte de um ente querido. Há outros lutos, talvez maiores, que ocorrem após a perda psicológica de um objeto ou pessoa a que se tinha apego. Apego, eis aí a razão de nossas infelicidades e a chave para nossa libertação. Talvez o grande ensinamento da vida, que vamos aprendendo a duras penas, é desapegarmos de coisas, circunstâncias e pessoas. Desapegar não é amar menos ou diminuir a importância do objeto, mas é compreender e aceitar o fenômeno essencial que é a transitoriedade.

O segredo de se manter no perene fluxo da vida é ir desapegando-se do que passou e sintonizando nossas emoções no presente ao que é essencial dentre todas as coisas. A doutrina espírita nos esclarece tudo isso e, como Jesus, há dois mil anos, reafirma-nos a realidade da sobrevivência do espírito após a morte e a continuidade da vida em outras dimensões. Por isso, consola-nos os corações sofridos no luto pelas grandes perdas, seja pela visita da morte, seja pelo abandono de almas queridas, seja pela perda de ilusórios haveres ou de posição social.

Luiz Antônio de Paiva
Trecho de artigo do jornal DM.
Leia texto integral

segunda-feira, 20 de abril de 2009

FAMÍLIA: A VIDA É UMA MISSÃO CONJUNTA

Gostaria de uma informação, meu pai tem 85 anos e era um homem com ótima saúde, super ativo, não dependia de ninguém. No começo do ano passado ele sofreu um derrame (AVC), e hoje não anda, não come sozinho, ficou totalmente dependente. Ele está muito perturbado, pois todos os dias chora muito e pede a morte. E tem dias também que chama toda a família dele que já é falecida, pai, mãe e os irmãos e alguns vizinhos que já faleceram a bastante anos.Não está sendo fácil, acompanhar essa situação que ele se encontra, pois eu que sou a única filha sofro muito. Sou eu que cuido dele 24 horas por dia. Tive que abandonar meu trabalho, deixar de lado minha vida pra ficar com ele. Gostaria de saber na visão dos espíritas porque meu pai está passando por esse sofrimento? Tem alguma coisa a ver comigo também? E porque ele fica chamando as pessoas falecidas? R. Z. (por e-mail)

Todos nós, pelo menos dentro da concepção Espírita, temos uma história de vida pré-definida. Não se trata de karma ou dharma, de destino ou influência dos astros. Na doutrina, acreditamos que somos, todos, almas imortais, que passam por várias experiências (vidas), no intuito de aprender e evoluir. Por isto, entre uma existência e outra, buscamos aprender e definir os objetivos de vida de nossa próxima etapa. Escolhemos as pessoas com as quais desejamos ter relacionamento e com as quais buscaremos resgatar dívidas, buscar perdão ou que, apenas, queremos auxiliar. Tudo isto, por absoluta necessidade, nos vem envolto em esquecimento, que (bem analisado) é tão-só um aspecto a nos ajudar na missão de ajudar, sem esbarrar em antigos rancores e antipatias.

Apesar disso, não aceitando ou não compreendendo esta dinâmica das vidas sucessivas, muitos leitores nos chegam com raiva de Deus. Eles vêem a morte ou a própria vida como forma de punição e se perguntam como um Deus de amor pode ter semelhante atitude. A experiência nos ensina que, nesses momentos, a palavra mais sábia pode soar vazia. Portanto, nos resta ser solidário, embora ressaltando que a crença na continuidade da vida demonstra que não existe um Deus vingativo e punitivo.

Sofrer a morte de um ente querido, bem o sabemos, é um processo que destroça o coração. Mas, não menos raro, viver no sofrimento pode ser uma prova ainda mais dolorosa para a fé e o entendimento.

É essencial que tenhamos paciência, que não nos precipitemos. Não há um plano a seguir, nenhum calendário que ajude a controlar os males e desafios dessa nossa existência. Alguns se recolhem em si mesmos e encontraram uma força espiritual interior que jamais suspeitaram que tivessem. Tais pessoas relatam que agora têm uma ligação muito mais forte com Deus e falam como o enfrentamento das adversidades deu-lhes a chance de aprender sobre o amor.

Mas o importante é saber que o retorno de cada um de nós a esta Terra tem objetivos bastante definidos. Quando esse objetivo é cum­prido, partimos. Algumas almas necessitam viver uma vida longa, enquanto outras precisam apenas de uma experiência breve, antes de retornar a seu lar espiritual. A escolha é feita antes de encarnarmos em nosso corpo. Quando conseguimos olhar a vida dessa maneira, aceitando que o tempo e o espaço são dimensões terrenas e que somos seres eternos, podemos começar a entender a natureza da vida e da morte com muito maior clareza.

Seu pai (e muito provavelmente, também você) esboçou antes de reencarnar esta trajetória de vida. Por alguma razão ele tem que passar por esta experiência, mas contou com a sorte de tê-la como filha, com toda sua força e fé, que tanto o ajudaram nos piores momentos. Mas pense que também você, de alguma maneira, tivesse ou tenha aceitado tal provação, somente para estar perto dele e cumprir este papel. Isto explica, de certa forma, tamanha dor. A dor de quem muito ama e gostaria de fazer mais. Mas nossas existências são feitas de estágios, de momentos, que costumamos chamar de “vidas”. Este momento da longa história de vocês passou e teve a mais alta nota. E virão outros e outros, nos quais vocês estarão ainda mais ligados e solidários, num amor eterno, como eterno somos todos nós : espíritos aprendizes.

Quanto ao chamamento ou visões de pessoas já falecidas, pode significar que a doença rompeu barreiras comuns a todos nós, facilitando-lhe a comunicação com os espíritos que já se foram. Este é um acontecimento comum e não lhe deve causar susto ou preocupação, pois a presença real ou mesmo a "fantasia" de tais comunicações certamente ajudam-no a superar esta situação atual.

Marcos Grignolli

domingo, 19 de abril de 2009

PRECISAMOS VIVER AS DORES E AS ALEGRIAS

"Acho que meu comentário talvez seja censurado, mas creio que a vida é só isso mesmo: do berço à morte. E fim! Também tenho vontade de sair dessa enquanto não estou jogada em uma cama de hospital, velha e só. É feio e triste, mas é a realidade. Rose (Comentário à postagem A Vida: 'Tenho tantas perguntas')

A política do blog é de garantir a liberdade de expressão e troca de idéias. Portanto, não fazemos sequer aprovação prévia dos comentários e, em dois anos de existência, apenas em uma oportunidade tive que excluir um comentário, mas nunca por divergir, e sim por dirigir palavras ofensivas a uma integrante de nossa Rede de Amigos.

Quanto à tua posição, não me cabe convencê-la, pois sou contra a doutrinação ou pregação. Como observado no texto acima, exponho a minha crença, a minha verdade, que não é e nem precisa ser a sua. A nossa intenção é justamente conviver e tentar ajudar as pessoas a enfrentarem a dor da perda. A sensação de vazio, de revolta e de insegurança, embora indesejáveis, são absolutamente comuns e compreensíveis.

Aliás, se observar postagens relativas a suicídio e especialmente alguns comentários, verificará que eventuais argumentos e idéias de consolo são absolutamente incompreendidos por aqueles cuja depressão e desesperança cega os olhos. Não costumo contra-argumentar em desfavor desse estado de espírito, pois, ao contrário de muitas outras páginas, não somos afeitos a polêmicas estéreis.

Somos todos, você bem sabe, folhas em branco lançadas ao tempo. Folhas que aceitam idéias e desenhos apenas quando não embaçadas pela sujeira ou engomadas pela chuva. Então, há momento certo para escrever, lançar idéias... Não se buscam papéis ao vento, mas, sim, aqueles que caem de bom grado à nossa frente.

Entenda, por fim, que precisamos viver nossos momentos com intensidade. Os momentos de dor e de alegria. E seremos inteiramente maduros quando passarmos a crescer em cada um deles, com a mesma intensidade.


sábado, 18 de abril de 2009

'NÃO MORREMOS, O AMOR NOS LIGA ETERNAMENTE'

Reencarnação, tema muito importante para os dias de hoje. As pessoas estão muito acomodadas e somente o sofrimento, a perda de entes queridos é que as faz acordar para a realidade da vida. E o melhor, é saber que nós não morremos que o amor nos liga eternamente... E que através de estudos e exercícios podemos senti-las ou nos comunicarmos. E é maravilhoso saber que o filho que hoje estamos recebendo em nosso lar pode ser um antepassado querido ou alguém a quem precisamos perdoar ou sermos perdoados . Quando todos tiverem essa compreenção, o mundo será muito melhor. Wilma Vinhas (Grupo Partida e Chegada)

Falamos aqui neste espaço, frequentemente, sobre a reencarnação e sobre como levamos vári­as vidas para aprendermos a viver, não como seres humanos, mas como espíritos que se dispõem a prender. No papel, tudo parece fácil, como num manual de instruções. Já na vida normal, porém... Nada parece tão simples. O que acontece é que podemos até sair determinados a fazer tudo certo, mas quando chegamos aqui, com um médico dando palmadas no nosso traseiro e aquele monte de luzes e sons e coisas que não entendemos, esquecemos tudo. Então temos que aprender a nos encaixar numa família, numa escola, num bairro, num trabalho, numa re­ligião, numa sociedade, enfim, num mundo inteiro, e acabamos esquecendo de nos encaixarmos nos planos que tínhamos para nós.

Saber mais sobre a reencarnação é fundamental para crescermos, evoluirmos e aprendermos mais sobre nós mesmos e sobre a estrada que trilhamos. Precisamos freqüentemente de algo que nos lembre o que tínhamos que fazer.

Além disso, há o risco permanente de excessivo apego às regras em detri­mento do melhor para todos. Nós também podemos cair, eventualmente, numa armadilha do ego. Ninguém está imune. A vida é uma eterna prova, desde o nascimento até a passagem. Por isto, devemos prometer jamais nos entregarmos à preguiça e ao descaso, à indiferença e ao desânimo. Vamos continuar estudando, aprendendo e dando nosso melhor ao mundo e, quando alguém nos balançar o dedo como uma vara com alguma ordem imbecil, vamos domi­nar o desejo de explodir e devolver a provocação com um sorriso gentil.

No final, não precisamos esperar um momento espe­cial para nos tornarmos o que sonhamos ser. Nosso aprendizado está nas pequenas coisas, nos afagos, nas palavras certas, no olhar bonito que embeleza o mundo. Aí está nosso aprendiza­do. Creio que, no fim, é mais importante vivermos cada dia com beleza de gestos do que nos tornarmos os melho­res em um trabalho, função ou competição qualquer.

Os espíritos nos lembram que muitas vezes deixamos de ver o mundo e a vida como os presentes que são. Nos perde­mos em queixas, brigas e remorsos. Esquecemos de ver o riso e a beleza que às vezes se ocultam, mas ainda estão lá. Elas lembraram a mim, eu lembro a vocês. Sempre have­rá pessoas nos atrapalhando e tentando tornar a vida alheia mais sem cor, sem graça e mais difícil. Cabe a você permi­tir que consigam ou não. Aprenda isso e, não importa o que você tenha feito em outras encarnações, estará fazen­do bom uso desta.

Por Eddie Van Feu
A partir de artigo de Eddie Van Feu, escritora e jornalista, que faz do assunto vidas sucessivas um tema apaixonante.
Extraído da série "
Wicca", n. 35 (Reencarnação), Editora Modus

Artigos relacionados:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CELSO DE ALMEIDA : FÉ, SAÚDE E EQM

Quando se fala em fé e cura, logo lembramos do Espiritismo, doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicação, por meio da mediunidade, entre vivos e mortos. E as pessoas que crêem no Espiritismo -- no Brasil, são 4 milhões, segundo o IBGE -- encontrassem suporte para o desenvolvimento da fé. Mas você acredita que quem tem fé encara melhor os desafios que a vida nos coloca? Quem tem fé enfrenta melhor os problemas, tem mais força? O que pensam médicos e cientistas? Todos acreditam que a fé move montanhas?

O cardiologista Roque Marcos Savioli, trabalha em São Paulo e acredita que a fé, independentemente da crença religiosa, tem um papel importante na recuperação do doente. "A doença não é só física. Tem uma dimensão psíquica e uma dimensão espiritual", destaca. Savioli já escreveu três livros sobre a ligação entre fé e cura. Ele conta que, nos Estados Unidos, o estudo da espiritualidade já é uma matéria do curso de medicina. Cita também pesquisas que indicam que, quem tem fé, não só tem mais chance de cura como também mais expectativa de vida.

Para falar da força da fé nos processos de cura, em agosto de 2005, a apresentadora Ana Maria Braga conversou no estúdio com o médium Celso Almeida Afonso, de Uberaba (MG). Ele é seguidor de Chico Xavier. Já psicografou mais de 15 mil cartas em diversos idiomas em 23 anos de trabalho.Outra convidada foi a pedagoga aposentada Lucy Lutfi, que já viveu duas experiências de quase-morte. A partir delas, sua vida mudou completamente.

A conscientologista Malu Balona pesquisa esse fenômeno de quase-morte há 10 anos. Ela é integrante do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, que estuda fenômenos de clarividência, de experiência fora do corpo e parapsiquismo. Não tem relação com religião. As pesquisas sobre a quase-morte começaram na década 1970, com o americano Raymond Moody.

Não há uma seqüência padrão, mas muitos relatam entrar em um túnel de luz; encontrar parentes falecidos, conhecidos ou não; se ver em frente a uma barreira, que pode ser um rio, uma porta; ter uma sensação de paz, serenidade, bem estar; encontrar um ser de luz, que varia de acordo com a crença de cada um. Malu diz ainda que, depois de passar por uma experiência de quase-morte, a maioria das pessoas se torna mais altruísta, tem maior senso ético e respeito pelo outro ser humano.

Veja abaixo os demais vídeos:

PARTE II



PARTE III



PARTE IV

Veja também:
"
Estou para ser julgado"
Entrevista com Celso de Almeida

quinta-feira, 16 de abril de 2009

CELSO DE ALMEIDA FAZ "NOITE DA PSICOGRAFIA"

O médium Celso de Almeida Afonso, que é considerado sucessor de Chico Xavier na missão de confortar aquelas pessoas atingidas pela dor da perda, estará no dia 25/04, a partir das 20:00 horas, no "Teatro de Bolso Orlando Dom Pieri" (Rua Francisco Barbosa, 1480), na cidade de Uberaba (MG). O evento, com entrada franca, é chamado de "Noite da Psicografia".

Para solicitar mensagens é necessária a presença de algum familiar.


Fonte :
Centro Espírita Aurélio Agostinho -
Departamento de Difusão do Livro e Imprensa
Avenida Lucas Borges, n. 61 - Bairro Fabrício - Uberaba (MG)
Reuniões às segundas-feiras (a partir das 18h30) e sextas-feiras (a partir das 18h30)
Informações : (034) 3312-6583 e 9935-6583

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PERDOE - SE

"Se um dia caíres no caminho, não diga nunca ao teu pobre coração.
És mau, és traidor.
Ingrato e desleal.
Não olhes mais para o céu.
Não tens perdão..."


Meus irmãos! Meus queridos irmãos!... Todos nós temos perdão. Todas as nossas ações podem ser perdoadas. Afinal, o Pai é amor, é caridade, é perdão... Que justiça teria se algo não tivesse perdão. O Senhor perdoa sempre. Ele é bom e justo, e nos dá as oportunidades que precisamos para reparar os nossos erros. Muitas vezes, nós é que não nos perdoamos.

Muitas vezes nós mesmos somos nossos mártires. Muitas vezes pedimos perdão ao Pai, mas não nos perdoamos de fato. Se não conseguimos perdoar nossos próprios erros, como faríamos para perdoar um irmão. Se soubesses o mal que fazei a vos mesmos esta dureza no coração, se soubesses que serve de exemplo a teus filhos e às pessoas que amam... Sejam caridosos consigo mesmos. Isto também faz parte da nossa evolução. Amar a si e amar ao próximo.

Quão sublime é amar sem esperar. Amar mesmo sem ser amado. Isto é colocar em prática a palavra do mestre Jesus. Vamos nos perdoar e perdoar o outro. Peçamos perdão e aceitemos este perdão. E comecemos de novo, cuidando do corpo e da mente. O espírito necessita de atos que sejam elevados e repletos de amor. Isso agrada ao Pai e nos faz melhores no caminho longo e árduo, em busca de estarmos cada vez mais próximos de Deus Nosso Pai.

Sejamos bons. Façamos o bem. E tudo o mais nos será acrescentado.
Fiquem com Deus e força na caminhada.”

Assinado : Lilico
Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba ( SP)
Médium : S.A.O.G.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O TRABALHO É MUITO...


"Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja conosco. Que esta casa de caridade continue sendo banhada pelas bênçãos do Senhor. Que todas as atitudes aqui tomadas e elevadas, que são de grande valia, continuem sempre, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. O trabalho é muito, mas poucos os que estão prontos e abertos a esta doação. Agradeçamos a Deus todos os dias por fazermos parte desses poucos. Que nunca esmoreçamos e deixemos de praticar a caridade, pois fora da caridade não há o perdão. Fora do perdão não há o amor. Fora do amor não há vida válida.

Vamos sempre procurar caminhar em direção aos ensinamentos daquele que deixou a única herança de real valor. Se todos prestassem atenção às poucas palavras, mas de fundamental importância que Cristo nos disse, nada precisaríamos para ter o coração puro.

“Amai ao próximo como a ti mesmo”. Vamos refletir e fazer valer as palavras do Pai. Um forte abraço e saudações do amigo de sempre.”

Assinado : Augusto
Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

SOMOS, AQUI, CONTINUIDADE

"Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de Boa vontade! Meus caríssimos irmãos, aqui eu vim em paz. Gostaria de dividir com vocês minhas experiências e vivências do lado de cá. Aqui tudo é calmo, tranqüilo e cheio de luz. O cheiro, o aroma é agradável, tudo é muito limpo e nos dá uma sensação enorme de bem estar.

Somos aqui continuidade do que somos aí. Nada muda. O trabalho aumenta, mas em vez de cansar, revigora e nos deixa saciados em relação ao cumprimento do nosso dever. A sensação quando se faz a passagem — travessia, como queiram chamar — é de que nada mudou. Só temos a sensação de que temos mais a fazer além do que já fizemos.


Se fizemos o bem, devemos continuar. Se fizemos o mal, temos a chance de nos redimir e começar a viver realmente nos ensinamentos de Deus Pai.

Que ninguém tenha medo da morte, pois ela não existe e, se existe, pode ser vista como uma libertação, como uma benção e uma misericórdia de Deus, que nos livra do sofrimento terreno.

Que Jesus esteja com todos nós sempre e que possamos ser sempre melhores.”

Assinado : Frederico
Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

domingo, 12 de abril de 2009

MEUS FILHOS FORAM DISTRIBUIDOS COMO ANIMAIS


"Meu nome é Maria José. Tenho 45 (54) anos. Tive cinco filhos. Alguns ainda são pequenos. Ainda precisavam de mim quando desencarnei. Meu marido, com muita força tentou cuidar deles e ser, além de pai, mãe também. Porém, não conseguiu e abandonou tudo. Hoje, perambula por aí, arrependido de não ter sido capaz...

Meus filhos foram distribuídos como animaizinhos de estimação. Só dois deles continuam juntos. Sou muito triste. Não consigo ajudá-los. Nada posso fazer por eles. Morri por falta de cuidados, por ser pobre e carente.

Depois, cheguei à conclusão de que minha morte chegou por culpa minha. Não cuidei do corpo como deveria. Fui deixando sem pensar nos meus pequenos. Como meu culpo. Mas... já é tarde. Hoje só posso dizer que se não for por Deus, meus filhos não terão futuro. Sinto que causei isto tudo. Que toda a desgraça foi por descuido. Sofro por não ter como voltar no tempo e fazer o que deveria ter feito.

Não tem ninguém por eles. E quando percebo que tudo poderia ser diferente, me dilacero, me culpo e a dor toma conta de meu ser. Não sei o que fazer. Me sinto desesperada e culpada : meus filhos nada sabem de mim.


Peço perdão a Deus Pai Todo Poderoso e que cuide de meus filhinhos. Tudo é muito recente, ainda estou confusa. Vim aqui pra pedir, além de perdão a Deus e a meus filhos, muitas preces.

Preciso de oração, preciso de ajuda. Que Deus Pai me ouça e me ajude. Sei que nele tudo posso, mas pequei e muito. Até mesmo o abandono dos meus filhos pelo meu marido foi culpa minha. Precisava falar.

Agradeço a oportunidade e mais uma vez peço ajuda. Deus os abençoe.”

Assinado : Maria José (Mazé)

Data : Março de 2005.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

sábado, 11 de abril de 2009

RECEBA NOSSOS TEXTOS POR E-MAIL

Estamos renovando um aviso já postado aqui no blog, mas cuja utilidade alguns leitores ainda desconhecem. Aqueles que desejarem receber nossas mensagens por e-mail poderão se inscrever no Grupo Partida e Chegada no Yahoo.

Trata-se de mais uma forma de divulgar o trabalho desenvolvido por este blog.

Para quem não conhece o Yahoo Grupos é um espaço para agregar pessoas com interesses afins, para troca de mensagens e interação. Ali temos a página no seguinte endereço :





Pedimos a todos, especialmente aqueles que se interessam em receber nossos textos, que cadastrem-se na página.

Para finalizar, vale dizer que os recursos do Yahoo não infinitamente maiores. Nesta nova página disponibilizamos álbuns de fotos; midis; uma relação de filmes e livros; frases; depoimentos e muito mais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MEU NOME É VITOR


"Boa noite a todos, meu nome é Vitor.
Venho a pedido da minha mãe. Ela quer notícias minhas para, talvez, se sentir mais aliviada. Acho que ela, como toda mãe, se sente responsável pelo meu desencarne. Tive sérios problemas de respiração e, quando menos se esperava, as coisas pioraram e eu morri. Nem foi muito novidade para mim. Acho que eu até já esperava, apesar de ter apenas quinze anos. Mas meus pais (minha mãe) se desesperou. Fez perguntas, tentou saber o porquê, mas quem somos nós pra querer saber ou que Deus nos dê satisfação de seus atos, não é mesmo!?

Pois é... Eu morri, mas pra mim não foi difícil. Minha mãe tomou outros caminhos e graças a uma amiga, começou a ler e perceber que a morte não existe. Hoje ela é mais tranqüila, mas ainda quer notícias pra ter certeza de que estou bem . Mamãe Elaine — ou Eliana (nota do transcrevente) —, eu estou bem e feliz. Meu tempo por aí terminou e talvez, o bom de tudo isso tenha sido você perceber que a vida continua.

Sei que pensa em mim e tenta não ficar me chamando. Que sente minha falta, mas agradece a Deus pelo tempo que estivemos juntos. Eu te amo e sempre te amei. Vou te esperar, porque nossa vida vem de outras... e meu amor por você não é pequeno, nem de agora. Sei que quando você ouve uma música que eu gostava se lembra e tenta não chorar. Não faça isso. Chore se tiver vontade. Só não blasfeme como muita gente faz.

Choro é normal naqueles que perdem um ente querido. Viva, dedique-se, ajude e tente compreender que estaremos juntos. Nosso senhor ensina que devemos praticar a caridade. Pratique e continue ajudando outras mães que não têm o mesmo conhecimento seu. Eu estou bem, estudo (como sempre gostei de fazer) e continuo fazendo tudo certinho como você sempre se orgulhou.

Minha vó me ajuda nas lições como você fazia, lembra ! Aqui é lindo. Te amo muito e agradeço a oportunidade que me foi dada para conversar com você. Pena meu pai estar longe de você. Te amo. Que Deus permita minha visita a você sempre. Beijos.”


Assinado : Vitor

Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

VIDA E POESIA - Josué

"Esse azul e céu azul
esse céu de azul anil
azul ainda mais lindo
quando no céu do meu Brasil


Eu gosto de fazer trovas.
De pensar e encontrar
palavras que vêm de dentro
e possam o meu amor expressar.

Se um dia eu voltar
pra essa terra de meu Deus
Quero fazer versos, fazer trovas
pros teus filhos e filhos meus

Sou andante neste mundo
procuro sempre o melhor
O melhor pra todo mundo

É viver só no amor.

Meu nome é Josué.
Que Deus abençoe a todos e faça de vossas
vidas uma poesia. A vida é boa ou ruim
e isso depende de cada um de nós.
Se levamos uma vida fútil,
terminamos ficando sós.

A vida é uma benção.
Aqui, aí ou em qualquer lugar.
Deus estará sempre conosco
se nosso objetivo é amar.

Saudações, carinhos e abraço do irmão.”

Assinado : Josué (Poeta)

Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

PLANTEMOS O BEM E COLHEREMOS

Boa noite a todos! Que a luz de Deus Pais se espalhe sobre todos vós. Meus irmãos amados, a messe (*) , é grande e a colheita será farta. A colheita sempre depende de bons grãos, boas sementes. Se escolhemos maus grãos, teremos uma colheita indesejada, porém, não menos merecida.

Se cada um de nós fizesse o melhor para plantar, com certeza, juntando a colheita de um e de outro, teríamos o necessário para uma vida de paz e tranqüilidade. Plantemos o bem e colheremos o bem. Não vamos deixar, a semente sendo boa, cair também em terreno infértil ou sem prepará-lo para recebê-la.

Faça de seus atos boas sementes, de suas atitudes grãos abençoados e o terreno de Deus Pai nos trará bons frutos.

Um abraço fraterno a todos”

Assinado : Um amigo espiritual

Data : Maio de 2007.
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.

* Dicionário Houaiss : Substantivo feminino – a) seara pronta para a ceifa; b) conjunto de produtos agrícolas colhidos em determinado período; colheita, safra. Ex.: uma farta m. de batatas; c) Derivação: sentido figurado (aquilo que se colhe, que se obtém; ganho, conquista). Ex.: rica m. de vitórias; d) Derivação: sentido figurado. Rubrica: religião (conversão de almas).